Assu é um município - minha terra natal querida –, localizado no baixo sertão potiguar. Hoje, comemora 167 anos de foros de Cidade do Assu, de 16 de outubro de 1845. Antes, Arraial de Santa Margarida, de 29 de julho de 1687, Presídio de Nos
sa Senhora dos Prazeres, de 20 de abril de 1696, Povoação de São João Batista, da Ribeira do Açu, Comarca, de 18 de março de 1833, Vila Nova da Princesa, de 11 de julho de 1788. Reconhecida como a Terra dos Poetas, Atenas Norte-Rio-Grandense, Dos Verdes Carnaubais, Da Fruticultura, do Petróleo. Um dos municípios brasileiros da maior importância, porque não dizer assim? Que me perdoe se estou exagerando no meu ufanismo. Terra berço de heróis de guerra, de tradições pioneiras. Assu é a segunda cidade instalada no interior potiguar. Terra festeira, de famílias fidalgas, aristocráticas, de gente acolhedora, de moças bonitas. Afinal, te saúdo Assu neste seu dia maior, nas palavras encantadoras de um bardo filho seu, chamado Oliveira Junior, que diz assim:
“Minha terra é tão linda,
Tão boa, tão rica...
Como a Terra da Promissão,
Nela o sol mais vivifica
A alma e o coração.
Penso ás vezes que os Gênios da Ventura
Nasceram no seu seio,
Num dia todo cheio
De luz, de sonhos, de alegria infinda.
Dos carnaubais as palmas verdejantes,
Sacudidas por ventos sussurrantes
Parecem ventarolas se cruzando
Se beijando
No espaço azulado.
E tudo é embalsamado
No perfume das plantas tropicais.
Seus lagos e seus rios
Sempre a cantar
Dolentes amavios,
Na voz de cristalinas águas,
Fazem-me recordar
A infância, a meninice, a mocidade...
E com que saudade
E quantas mágoas
Lembro esse tempo que não volta mais!
Olho o vistoso templo secular,
Enquanto o velho sino a badalar
Chama os fies ao culto de Jesus,
Num ambiente de flores e de luz...
Terra bendita,
Terra das searas maravilhosas,
Onde Ceres impera e de seiva palpita...
E onde as musas gentis e vaporosas,
Num concerto de rimas, na floresta
Dançam a dança dos rosais em festa.
Como é tão linda e boa
A minha terra natal!
De Deus a benção fadou-a
A ser na História, imortal!”
“Minha terra é tão linda,
Tão boa, tão rica...
Como a Terra da Promissão,
Nela o sol mais vivifica
A alma e o coração.
Penso ás vezes que os Gênios da Ventura
Nasceram no seu seio,
Num dia todo cheio
De luz, de sonhos, de alegria infinda.
Dos carnaubais as palmas verdejantes,
Sacudidas por ventos sussurrantes
Parecem ventarolas se cruzando
Se beijando
No espaço azulado.
E tudo é embalsamado
No perfume das plantas tropicais.
Seus lagos e seus rios
Sempre a cantar
Dolentes amavios,
Na voz de cristalinas águas,
Fazem-me recordar
A infância, a meninice, a mocidade...
E com que saudade
E quantas mágoas
Lembro esse tempo que não volta mais!
Olho o vistoso templo secular,
Enquanto o velho sino a badalar
Chama os fies ao culto de Jesus,
Num ambiente de flores e de luz...
Terra bendita,
Terra das searas maravilhosas,
Onde Ceres impera e de seiva palpita...
E onde as musas gentis e vaporosas,
Num concerto de rimas, na floresta
Dançam a dança dos rosais em festa.
Como é tão linda e boa
A minha terra natal!
De Deus a benção fadou-a
A ser na História, imortal!”
[DESCONHEÇO O AUTOR DA FOTOGRAFIA]
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