Por Laurence Bittencourt Leite
Foi
esse gênio moderno, inventor da máquina de calcular que disse em certo
momento da sua vasta obra, que em todo objeto amoroso há muito daquilo
que emprestamos a ele. Amamo-nos no outro como uma espécie de espelho.
A psicanálise, como sempre ela, que se debruçou em muito sobre as noções de amor, avalizaria a assertiva de Pascal como acrescentaria certamente, que amamos no outro partes de nós mesmos. Da mesma forma que também há o seu inverso a partir do ódio.
Como
disse o teatrólogo Anton Tchecov autor de algumas das peças teatrais
mais importantes que o mundo já conheceu (entre elas "A gaivota" e "O
jardim das cerejeiras"), "aquilo que provamos quando estamos apaixonados
talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que
ele deveria ser sempre".
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