Não estranhe tanto, a influência de línguas indígenas sobre a Língua Portuguesa remonta muitos tempos. Escrever “Moçoró” que pode significar [FAZER RUPTURAS] ou [VENTO QUE SOPRA DO NORTE] é tomar como referência a forma primitiva/original; o mesmo procedimento ocorre com o termo AÇÚ, depois AÇU e, por último, ASSU – originalmente – significa GRANDE.
Nós não devemos pensar que existe uma FORMA CERTA OU ERRADA; o que houve foi um aportuguesamento das expressões indígenas.
HOJE, com a emancipação dessas duas grandes cidades do Rio Grande do Norte, nós nos acostumamos a escrever a forma atual: MOSSORÓ e ASSU, mas sem esquecermos sua origem e significado indígenas dos nativos brasileiros.
É isso!
Até amanhã!!!
Artigo do blog Gramaticando, do prof. Sílvio Augusto a quem peço permissão para postar os comentários em seu blog sobre o referenciado artigo, conforme adiante.
Fernando Caldas
José Macie 4 de janeiro de 2012 às 4:24
Professor , com todo respeito, o Sr. não se pode admitir que regras sejam quebradas, elas existem e devem ser cumpridas, Moçoró e Açu são palavras de origem Tupi, e devem ser grafas com Ç, e Açu, não possui acento no U, assim como Pitu (Cachaça),Uruaçu. São Regras Gramaticais e não Houve Mudanças na última reforma ocorrida na Língua Portuguesa ou seja Estão ERRADAS se forem escritas de incorretamente, conclusão, Regras são Regras, espero que V.Sa, do alto de sua competência, retifique vossa posição.
gramaticando 4 de janeiro de 2012 às 18:10
Caro Maciel: Concordo que regras devam ser seguidas, você tem razão. Mas não se trata de desobediência às regras, nesse caso. Lendo o texto do nosso BLOGue, verá que explico as transições pelas quais esses dois termos passaram, SEM DESCONSIDERAR sua origem indígena. O que estamos levando em conta é que, ASSIM COMO TUDO NA VIDA, as palavras também sofrem mudanças; foi o caso dos termos MOÇORÓ e AÇÚ (que era com acento agudo, depois deixou de ser – a partir de 1971), modificando-se ao longo do tempo. Precisamos estar acostumados com essas alterações, concordar com umas; discordar de outras – FAZ PARTE DA VIDA.
Fico feliz por sua interação, esperando que continue participando de nossas publicações. Muito grato. Até a próxima!
Poeta Cypriano Maribondo 4 de janeiro de 2012 às 6:44
Caro Mestre. Agradeço pela aula, a minha dúvida gerou uma explicação que realmente me esclareceu. Agora já não mais vou achar errado os timbres dos documentos oficiais, das Prefeituras de ASSÚ e MOSSORÓ que recebo aqui na Infra-Estrutura doEstado, diariamente.
Poeta Maribondo.
JOAO PAULO MAIA LIMA 4 de janeiro de 2012 às 6:57
Professor, e quanto a Apody e Apodi (terra firme), nome indígena e de minha querida cidade?
Esquerdinha 4 de janeiro de 2012 às 7:24
ASSU deixou de ser AÇU, obedecendo a um decreto municipal. Agora, que nasce no RN é “COMEDOR DE CAMARÃO!” Ou seja: “POTIGUAR!”
José Maciel 5 de janeiro de 2012 às 8:16
Vejam só, dois leitores, um diz que agora pode usar as palavras com nome de suas cidades erradamente, (Veja o poder que o Sr tem como Professor? Mestre), outro diz que continuará usando pois consta de Decreto Municipal (Regras Gramaticais não podem ser Alteradas por Decreto) conclusão todos Os Documentos Oficiais das cidades em questão, as placas dos automóveis (atenção Sec. de Educação), se grafadas forem ou estiverem com S,SS ou acento no U, estão ferindo, indo de encontro as Regras Gramaticais
em Vigor, e todos nós sabemos que não podem sem mudadas, a não ser oficialmente. Saudações e Respeito ao Mestre.
Lenira 5 de janeiro de 2012 às 13:56
Sobre a grafia de Assu ou Açu, tenho a dizer o seguinte: como a palavra é de origem indígena, o correto seria Açu. Porém, quando foi constituída cidade foi com a grafia com dois “SS” (ASSU). Depois de algum tempo, obedecendo às regras gramaticas vigentes, a cidade passou a ser grafada com “Ç”. Até que através de uma lei municipal e, levando em consideração o documento de criação do município, foi determinado que o nome da cidade voltaria a ser grafado com dois “SS”. Tanto que, ao nos referirmos ao Vale, devemos escrever “Vale do AÇU” – pois é a palavra correta e, ao nos referirmos a cidade (por decreto municipal, como foi dito acima) devemos escrever com dois SS: ASSU.
Professor , com todo respeito, o Sr. não se pode admitir que regras sejam quebradas, elas existem e devem ser cumpridas, Moçoró e Açu são palavras de origem Tupi, e devem ser grafas com Ç, e Açu, não possui acento no U, assim como Pitu (Cachaça),Uruaçu. São Regras Gramaticais e não Houve Mudanças na última reforma ocorrida na Língua Portuguesa ou seja Estão ERRADAS se forem escritas de incorretamente, conclusão, Regras são Regras, espero que V.Sa, do alto de sua competência, retifique vossa posição.
gramaticando 4 de janeiro de 2012 às 18:10
Caro Maciel: Concordo que regras devam ser seguidas, você tem razão. Mas não se trata de desobediência às regras, nesse caso. Lendo o texto do nosso BLOGue, verá que explico as transições pelas quais esses dois termos passaram, SEM DESCONSIDERAR sua origem indígena. O que estamos levando em conta é que, ASSIM COMO TUDO NA VIDA, as palavras também sofrem mudanças; foi o caso dos termos MOÇORÓ e AÇÚ (que era com acento agudo, depois deixou de ser – a partir de 1971), modificando-se ao longo do tempo. Precisamos estar acostumados com essas alterações, concordar com umas; discordar de outras – FAZ PARTE DA VIDA.
Fico feliz por sua interação, esperando que continue participando de nossas publicações. Muito grato. Até a próxima!
Poeta Cypriano Maribondo 4 de janeiro de 2012 às 6:44
Caro Mestre. Agradeço pela aula, a minha dúvida gerou uma explicação que realmente me esclareceu. Agora já não mais vou achar errado os timbres dos documentos oficiais, das Prefeituras de ASSÚ e MOSSORÓ que recebo aqui na Infra-Estrutura doEstado, diariamente.
Poeta Maribondo.
JOAO PAULO MAIA LIMA 4 de janeiro de 2012 às 6:57
Professor, e quanto a Apody e Apodi (terra firme), nome indígena e de minha querida cidade?
Esquerdinha 4 de janeiro de 2012 às 7:24
ASSU deixou de ser AÇU, obedecendo a um decreto municipal. Agora, que nasce no RN é “COMEDOR DE CAMARÃO!” Ou seja: “POTIGUAR!”
José Maciel 5 de janeiro de 2012 às 8:16
Vejam só, dois leitores, um diz que agora pode usar as palavras com nome de suas cidades erradamente, (Veja o poder que o Sr tem como Professor? Mestre), outro diz que continuará usando pois consta de Decreto Municipal (Regras Gramaticais não podem ser Alteradas por Decreto) conclusão todos Os Documentos Oficiais das cidades em questão, as placas dos automóveis (atenção Sec. de Educação), se grafadas forem ou estiverem com S,SS ou acento no U, estão ferindo, indo de encontro as Regras Gramaticais
em Vigor, e todos nós sabemos que não podem sem mudadas, a não ser oficialmente. Saudações e Respeito ao Mestre.
Lenira 5 de janeiro de 2012 às 13:56
Sobre a grafia de Assu ou Açu, tenho a dizer o seguinte: como a palavra é de origem indígena, o correto seria Açu. Porém, quando foi constituída cidade foi com a grafia com dois “SS” (ASSU). Depois de algum tempo, obedecendo às regras gramaticas vigentes, a cidade passou a ser grafada com “Ç”. Até que através de uma lei municipal e, levando em consideração o documento de criação do município, foi determinado que o nome da cidade voltaria a ser grafado com dois “SS”. Tanto que, ao nos referirmos ao Vale, devemos escrever “Vale do AÇU” – pois é a palavra correta e, ao nos referirmos a cidade (por decreto municipal, como foi dito acima) devemos escrever com dois SS: ASSU.
2 comentários:
Essa coisa de ficar modificando palavras a seu bel-prazer é o que, sem dúvida nenhuma, tem trazido sérios prejuízos à nossa língua. Sou absolutamente contra isso... acho que se o nome é Moçoró, e Açu, que assim seja, pois isso só enfatiza esse repugnante "politicamente correto" que tomou conta do País.
O termo "Assu" é muito feio e deselegante com a língua-mãe. São esses e outros ataques que a língua sofre e que tem produzido alunos cada vez mais "analfabetos" funcionais. Alunos escrevem nomes próprios e iniciam parágrafos com letra minúscula, e isso é absurdamente aceito por esses tais intelectuais da língua portuguesa. Uma aberração sem limites! Esse é o país que tudo é relativizado, meu Deus!
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