SAUDADE DE UM MATUTO LONGE DE SEU TORRÃO
Sertão torrado estou distante
Morando na capital
Faz tempo eu te deixei
Para estudar em Natal.
Abandonei meu velho torrão
Nunca vou te esquecer
Cidade grande é gente chata
Me aposentando voltarei para você.
Tua roupa velho sertão
É um belo juazeiro
A minha brincadeira
Era galinha de pereiro.
Velha Serra Aguda
Habitada por gato do mato
Da caatinga de menino
De um sertanejo nato.
Seu oceano é o açude
Água sem poluição
As estradas são as trilhas
Muito andei por esse chão.
Sertão velho escrevo poesia
como forma de te homenagear,
Mais te servirei
No dia em que eu retornar.
Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
Sertão torrado estou distante
Morando na capital
Faz tempo eu te deixei
Para estudar em Natal.
Abandonei meu velho torrão
Nunca vou te esquecer
Cidade grande é gente chata
Me aposentando voltarei para você.
Tua roupa velho sertão
É um belo juazeiro
A minha brincadeira
Era galinha de pereiro.
Velha Serra Aguda
Habitada por gato do mato
Da caatinga de menino
De um sertanejo nato.
Seu oceano é o açude
Água sem poluição
As estradas são as trilhas
Muito andei por esse chão.
Sertão velho escrevo poesia
como forma de te homenagear,
Mais te servirei
No dia em que eu retornar.
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