segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


















De: Cristina Costa

Tirem de mim a vida
mas não me peçam
para viver de maneira
que eu perca minha fé.
Que eu desista dos meus sonhos
que eu tenha que sorrir
quando quero chorar.
Não me peçam para ser mentira
quando preciso ser verdade.
Viver de mentiras
é julgar-se poderoso demais
e sobre tudo é não temer o amanhã.
E o amanhã é tão incerto
falho e abstracto.

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