quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013




UM IMORTAL

João Lins Caldas, o Poeta imortal!
Tirou “a camisa da vida” e não morreu!
O seu corpo é que ficou no chão...
Como ficaram os seus versos e os seus rastros.
O espírito voou
Para alcançar
Um mundo diferente...
Nas estrelas ou nos astros.

É mais um Sol a luzir no Céu iluminado!
Um halo de luz na terra sepultado!
Mais uma cruz marcando uma jornada!
Uma corda da lira partida
E uma pena largada.

João Lins Caldas, o imortal, não morreu!
Nosso destino será igual ao seu.
A luz que desprende
Dos “dínamos”
É uma força imortal
Que rege os mundos.

João Lins Caldas, o Poeta,
O imortal esteta,
Tirou a camisa da vida!
E, não morreu...
E há de viver - como sempre viveu.

Renato Caldas

(João Lins Caldas - 1888-1967, poeta potiguar do Assu. Se ele, Caldas, se não foi o primeiro, pelo menos, foi um dos dos primeiros poetas brasileiros a escrever no verso livre, emancipados de métricas).



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