segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sempre tudo existiu e sempre tudo existirá.
Espaço, matéria e tempo se completam
Para a perpétua marcha universal.
Move-se tudo para o eterno movimento,
Tudo sempre marchou e tudo sempre marchará.

As forças aglutinadas que vegetam,
O sempre diferente, o aparente igual.
Hoje nunca foi ontem na partícula de um momento
E o vento que soprou não soprará mais nunca o mesmo vento,
Nem sombra sobre sombra a mesma sombra passará.

JLCaldas, poeta potiguar de Assu (1888-1967)
 

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