domingo, 5 de maio de 2013


Renato Caldas cheio de graça

Renato, de manhã cedinho estando na praça Getúlio Vargas, é surpreendido por certo cidadão embriagado, dizendo: "Seu Renato. Eu sou macho, de família de gente braba do Piató (distrito do município assuense), que não abre pra homem nenhum! Diga aí uma pessoa da minha família ‘arrochada’, que o senhor conhece?" Renato sem nem pestanejar, respondeu: "Sua mãe!”

Renato, ao chegar à cidade de Rio de Janeiro, logo procurou um hotel. O proprietário daquela hospedaria logo advertiu: “Moço. O Senhor fique sabendo que aqui só tem um banheiro.” Renato pegou a chave e, logo que deixou sua bagagem no quarto saiu para comprar um pinico (aparelho usado em substituição ao vaso sanitário). No primeiro comércio que chegou, encontrou a mercadoria que desejava comprar, dizendo pro vendedor de tal modo: ‘Eu quero Aquele pinico.” Apontando com o dedo indicador pro produto que se encontrava visível. “O nome daquilo ali não é pinico, não! É nordestino!” Disse o vendedor: “Pois eu quero, disse Renato que, ao pagar e receber aquele objeto, soltou essa: “Amigo. Hoje à noite eu vou encher este ‘nordestino’ de carioca!”.

Renato nos idos de trinta, numa certa viagem de trem que fizera, salvo engano, de Angicos, interior potiguar, com destino à cidade do Natal, fumava inveteradamente. Naquele transporte, sentado de frente para ele, Renato, certa jovem que se encontrava grávida, em dia de parir, se encontrava de pernas arreganhadas, no dizer popular. Se dirigiu a ele com a seguinte advertência: "O senhor tá fumando muito. Dá pra apagar o cigarro! Não é por mim, não! É por conta desse inocente!" Disse aquela mulher alisando a barriga. Renato afagou a genitália e respondeu da mesma forma: "A senhora dá pra fechar as pernas! Não é por mim, não! É por conta desse inocente!"

Renato, na época da construção da Ponte Felipe Guerra, sobre o rio Piranhas ou Açu (ele trabalhou na construção daquela ponte construída pelo DNOCS). Pois bem, certa pessoa que morava a margem daquele rio, convidou Renato para o seu casamento. No instante das comemorações, dos comes e bebes, um dos convivas pediu a Renato para fazer uma saudação aos noivos. E Renato ao terminar a sua oração, saiu-se com essa: “Tomara que o noivo não encontre um solo explorado!” Para risos dos circunstantes.

Fernando Caldas



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