segunda-feira, 15 de julho de 2013


"Dois anos no SUS: médicos especialistas em gente,por Alexandre Padilha". Por Alexandre Padilha, ministro da Saúde, especial para o Blog do Noblat

Dos quase 15 mil formados em Medicina no ano passado, sabe qual a chance de uma parcela ter passado pela experiência de acompanhar uma mesma gestante durante nove meses, do início da gravidez até o seu parto? Praticamente zero.

Quantos acompanharam o crescimento e desenvolvimento de uma criança do seu nascimento até ela completar pelo menos um ano, suas interações com a mãe, com a família, com os medicamentos, com as possíveis internações e reações a vacinas? Praticamente nenhum.

Quantos acompanharam por pelo menos um ano um paciente que sobreviveu ao AVC, sua recuperação, fisioterapia, novos medicamentos, intercorrências?

Quantos acompanharam por pelo menos um ano um mesmo paciente diagnosticado por dois dos problemas mais comuns em saúde do nosso país, como diabetes ou depressão, observando a resposta aos medicamentos de primeira escolha, o impacto da mudança de hábitos, a resposta ao tratamento, a necessidade de troca de medicamento? Novamente a resposta é: praticamente nenhum.

Foi para formar médicos mais preparados, com mais experiência, seguros de como lidar com problemas cada vez mais comuns da saúde que o governo encaminhou ao Congresso, ao CNE (Conselho Nacional de Educação) e à Comissão Nacional de Residência a proposta de dois anos de treinamento, em serviço remunerado, na Atenção Básica e Urgência-Emergência ao final da conclusão da sua formação.


Leia a íntegra no blog: hhttp://migre.me/ftI4u


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