quarta-feira, 17 de julho de 2013

Por Sérgio Simonette

Adolfinho tomou mais um gole chá, comeu uma torrada com geleia de manga espada, piscou um olho para Alzira, edeu o tom em Lá Maior:

♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪
Se não é amor, por que é que eu sinto esta vontade de chorar
Se não é amor, por que é que eu sinto esta saudade sem parar
♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪

Aristóteles fez um comentário desnecessário:
- Essa Dolores é foda!
Augusto Preto fez que não ouviu e continuou:

♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪
Se não é amor, por que só tu vens alegrar o meu viver
Com velhas palavras, lindas palavras, que só tu sabes dizer
♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪

Alzira sorriu um sorriso triste e cantou alegremente:

♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪
Se não é amor, por que é que eu tinha de escrever essa canção
Se não é amor, por que é que eu fico assim feliz quando te abraaaçooo
♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪

- "And the crack in the tea-cup opens a lane to the land of the dead" - E Augusto Preto cantou junto com Al Zira:

♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪
Mas se for amor, responde coração
Responde, meu amor, que é que eu faço!!!
♪ ♪ ♫ ♫ ♪ ♫ ♪

- É... o que é que eu faço?!

(in Romances do Casarão da Rua das Hortas)

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