domingo, 21 de julho de 2013

Simplesmente linda!


















O CINZA DO SERTÃO É VIDA.

No sertão planta não morre,
no sertão planta renasce.
No sertão água se esconde,
e o cinza se faz verdade.

Mas o cinza não se faz morte,
o cinza se faz disfarce,
o cinza é truque de mestre,
o cinza é vida em arte.

Assim o sertão se faz arte,
o sertão se faz aquarela,
a caatinga explode de vida,
vida que há dentro dela.

No sertão não se desiste,
no sertão a força existe,
No sertão se engana a morte,
Pois o sertanejo meu filho,
é antes de tudo um forte!

E se mesmo assim assusta,
do sertão, estranho cinza,
Não se assuste viajante,
pois no sertão cinza é vida!

Poema de José Everton Fagundes
Foto: Wagner Pereira

Nenhum comentário:

LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...