Gostaria de agradecer o estimulo a esse texto para o Dr. Luiz Rodolfo M Santos, nosso grande amigo do blog "Dicas Odonto".
Em recente
postagem do seu blog, ele alertou para os riscos de algumas medicações
atrapalharem a cicatrização após tratamentos bucais e representarem
problemas para as pessoas que utilizam drogas e precisam de tratamentos
mais complexos, como cirurgias, implantes e extrações.
Todo dentista deve ler e conhecer mais sobre os efeitos das drogas que estão a alcance dos nossos pacientes.
Da mesma
forma, os pacientes não devem esquecer de relatar aos dentistas aquilo
que estão usando como medicação para evitar riscos ao tratamento e a
saúde.
Note na imagem
acima uma cicatrização comprometida e a exposição de osso sem cobertura
de gengiva (também chamada de necrose óssea), associada a tratamento
dentário (extração de dente) em paciente sob efeito de bifosfonato.
Esse imagem
apresentada na postagem, não mostra o efeito de uma extração de dentes
desejada por qualquer um de nós e pode colocar em risco a qualidade de
vida do paciente.
Aproximadamente 190 milhões de pessoas no mundo usam o medicamento Alendronato de Sódio - representante clássico do segmento dos Bifosfonatos.
Pacientes com câncer ósseo ou extrema osteoporose podem usar esses
remédios para tratamento ou outras alternativas como o Pamedronato e
Zoledronato.
Caso tenham
pacientes ou estejam se tratando com esses remédios e precisem de alguma
intervenção que vá mexer com o osso da boca - como por exemplo a
instalação de implantes dentários ou extração de dentes, deve-se
conversar com o médico que prescreveu a droga sobre as alternativas,
melhores momentos e a conveniência dessa intervenção.
A boa higiene
bucal e o uso mais completo dos recursos para a eliminação das bactérias
dos dentes e da língua são indispensáveis para prevenir o surgimento de
problemas que venham a complicar a vida desses pacientes. Boa Higiene
Bucal e visitas regulares ao dentista ainda são o melhor remédio contra
esse risco dos bifosfonatos.
A relação entre o
uso desses medicamentos e as lesões de necrose óssea foi relatada desde
2003 e hoje dispõe de inúmeros outros estudos. Vale a pena conferir!
Fonte: Blog Adoro Sorrir
http://www.tepe.com.br
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