Sem prazo de validade, o projeto Letras Potiguares entra na segunda etapa de seminários e debates sobre escritores – e personalidades do universo literário – com programação dedicada ao mês do folclore. A iniciativa ocupa desde ontem o auditório do Solar Bela Vista, na Cidade Alta, quando o jornalista Vicente Serejo abriu a série de encontros que acontece até a próxima quinta-feira (15) com bate-papo sobre o sertanista Oswaldo Lamartine (1919-2007). Hoje, às 19h30, será a vez do jornalista e cineasta Buca Dantas falar sobre a vida e a obra do poeta popular e cantador Fabião das Queimadas (1848-1928). O evento é aberto ao público e o acesso é gratuito.
Rogério Vital
Vida e obra de Oswaldo Lamartine foi o tema de abertura do Letras Potiguares
O objetivo de Dodora Guedes, idealizadora do projeto e responsável pela gestão do Solar Bela Vista (Sesi/Fiern), é promover mensalmente novas rodadas de palestras seguidas de diálogo com o público. “O Letras Potiguares não tem data para terminar, vamos fazer enquanto tivermos assunto – e tem muito a ser dito!”, garantiu Dodora. Ela adiantou que não há restrição quanto ao perfil de autores: “Vamos manter a programação sempre renovada, abordando a vida e a obra de autores vivos ou já falecidos. O importante é aprofundar o conhecimento e dar visibilidade aos estudos na área da literatura potiguar, esse é o nosso foco”.
Na quarta-feira (13) o público será convidado a conhecer um pouco mais sobre o folclorista e escritor Deífilo Gurgel (1926-2012), em palestra conduzida pelo jornalista, também escritor e irmão de Deífilo, Tarcísio Gurgel; já na quinta, dia 15, o professor e pesquisador Cláudio Galvão aborda o envolvimento de Câmara Cascudo (1898-1986) com a música.
Para encerrar a semana dentro do contexto, o Cine Solar – parceria do Solar Bela Vista com o Cineclube Natal – exibe na sessão desta sexta-feira (16) o documentário “Fabião das Queimadas: Poeta da Liberdade” (DocTV/MinC/TV Cultura), realizado em 2004 por Buca Dantas.
Dodora disse que está estudando a viabilidade de disponibilizar uma versão impressa com o resumo dos seminários. “Será uma importante fonte de pesquisa e referência para estudantes, pois o Letras Potiguares surgiu e ganha força justamente pela ausência de eventos com esse perfil”, informa.
Dinâmica
Dodora Guedes esclarece que o formato do Letras Potiguares será mantido, a exemplo da edição do mês passado, em três dias – “Agora em agosto, mês do folclore, decidimos concentrar essas quatro nomes por terem relação com o tema”, destacou. Como não mediação, o tempo de duração de cada palestra/debate, informou a gestora, depende da dinâmica adotada pelo condutor do diálogo e do interesse do público.
Em julho, ponta pé inicial do projeto, a programação recebeu a poetisa Diva Cunha, que abordou a obra de Zila Mamede (1928-1985); a professora Conceição Flores falou sobre Myriam Coeli (1926-1982); e Maria Lúcia Garcia conversou com a plateia sobre o poeta modernista Jorge Fernandes (1887-1953). A temporada 2013 do projeto segue até novembro e a pretensão é continuar em 2014. A palestra sobre Jorge Fernandes contou com a presença de familiares do poeta; e a de Zila Mamede foi acompanhada pela irmã Ivonete Mamede.
Serviço: Projeto Letras Potiguares, no auditório do Solar Bela Vista. A programação segue até quinta-feira (15), sempre às 19h30. O acesso é gratuito.
Fonte: Tribuna do Norte
Rogério Vital
Vida e obra de Oswaldo Lamartine foi o tema de abertura do Letras Potiguares
O objetivo de Dodora Guedes, idealizadora do projeto e responsável pela gestão do Solar Bela Vista (Sesi/Fiern), é promover mensalmente novas rodadas de palestras seguidas de diálogo com o público. “O Letras Potiguares não tem data para terminar, vamos fazer enquanto tivermos assunto – e tem muito a ser dito!”, garantiu Dodora. Ela adiantou que não há restrição quanto ao perfil de autores: “Vamos manter a programação sempre renovada, abordando a vida e a obra de autores vivos ou já falecidos. O importante é aprofundar o conhecimento e dar visibilidade aos estudos na área da literatura potiguar, esse é o nosso foco”.
Na quarta-feira (13) o público será convidado a conhecer um pouco mais sobre o folclorista e escritor Deífilo Gurgel (1926-2012), em palestra conduzida pelo jornalista, também escritor e irmão de Deífilo, Tarcísio Gurgel; já na quinta, dia 15, o professor e pesquisador Cláudio Galvão aborda o envolvimento de Câmara Cascudo (1898-1986) com a música.
Para encerrar a semana dentro do contexto, o Cine Solar – parceria do Solar Bela Vista com o Cineclube Natal – exibe na sessão desta sexta-feira (16) o documentário “Fabião das Queimadas: Poeta da Liberdade” (DocTV/MinC/TV Cultura), realizado em 2004 por Buca Dantas.
Dodora disse que está estudando a viabilidade de disponibilizar uma versão impressa com o resumo dos seminários. “Será uma importante fonte de pesquisa e referência para estudantes, pois o Letras Potiguares surgiu e ganha força justamente pela ausência de eventos com esse perfil”, informa.
Dinâmica
Dodora Guedes esclarece que o formato do Letras Potiguares será mantido, a exemplo da edição do mês passado, em três dias – “Agora em agosto, mês do folclore, decidimos concentrar essas quatro nomes por terem relação com o tema”, destacou. Como não mediação, o tempo de duração de cada palestra/debate, informou a gestora, depende da dinâmica adotada pelo condutor do diálogo e do interesse do público.
Em julho, ponta pé inicial do projeto, a programação recebeu a poetisa Diva Cunha, que abordou a obra de Zila Mamede (1928-1985); a professora Conceição Flores falou sobre Myriam Coeli (1926-1982); e Maria Lúcia Garcia conversou com a plateia sobre o poeta modernista Jorge Fernandes (1887-1953). A temporada 2013 do projeto segue até novembro e a pretensão é continuar em 2014. A palestra sobre Jorge Fernandes contou com a presença de familiares do poeta; e a de Zila Mamede foi acompanhada pela irmã Ivonete Mamede.
Serviço: Projeto Letras Potiguares, no auditório do Solar Bela Vista. A programação segue até quinta-feira (15), sempre às 19h30. O acesso é gratuito.
Fonte: Tribuna do Norte
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