domingo, 24 de abril de 2011
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O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira.
Era um recinto aristocrático, seleto. Quando o freguês tomava três cervejas, João Nogueira
não mais atendia. Ali frequentarammuitas figuras do Açu-RN como, por exemplo,
o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos
conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdoue explorou por um certo
tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980],
Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus
anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?]. E escreveu um dia, o poeta, o clássico
soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:
BAR NOGUEIRA - RENATO CALDAS
O Bar Nogueira era estabelecido na praça do Rosário, de propriedade de João Nogueira.
Era um recinto aristocrático, seleto. Quando o freguês tomava três cervejas, João Nogueira
não mais atendia. Ali frequentarammuitas figuras do Açu-RN como, por exemplo,
o bardo matuto que o Brasil consagrou chamado Renato Caldas. Na fotografia podemos
conferir da direita: Pedro Cícero, Cândida Nogueira [que herdoue explorou por um certo
tempo aquele bar de muitas histórias e estórias, até, salvo engano, finais de 1980],
Renato tomando a sua 'fria' como ele gostava de dizer, apagando as velinhas dos seus
anos, [?[, João M. de Vasconcelos - Lou, [?]. E escreveu um dia, o poeta, o clássico
soneto dedicado ao igualmente poeta e amigo João Fonseca, dizendo:
Vinte mil dias de tranquilidade,
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.
Vinte mil dias! Numerar quem ha de
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...
Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estrada
Que viajo há cinquenta e cinco anos...
E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caixão.
De dor, de sofrimento, eu já vivi;
De poucas horas de felicidade;
De sonhos e venturas que perdi.
Vinte mil dias! Numerar quem ha de
Os tragos de "veneno" que bebi.
As poucas vezes que falei verdade
E milhares de vezes que menti!...
Hoje alquebrado pelos desenganos;
Caminho sem sentir na mesma estrada
Que viajo há cinquenta e cinco anos...
E se breve parar meu coração,
A minha esposa, triste e desolada
Jogará flores sobre o meu caixão.
Postado por Fernando Caldas
Postado há 29th April 2011 por Laélio Ferreira de Melo
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