Natal. A data símbolo do capitalismo. Símbolo do consumo e do capital. Uma data onde as pessoas são incentivadas pela mídia a pensar no próximo, e consequentemente afastadas disso e aproximadas da hipocrisia pelo incentivo ao consumismo exacerbado e o fato de que durante o ano que se aproxima o sentimento de solidariedade não vai perdurar. Um cenário que se repete todos os anos, entramos em lojinhas e somos atropelado por inúmeras figuras do papai Noel, pinheiros de todos os tipos, decorações, muitos anjos, enfim, todo panorama da época. Detalhes cuidadosamente planeados para criar o que ficou convencionado como o "espírito de Natal": A necessidade de comprar, comprar e comprar. Hoje, mais do que nunca, devido o amadurecimento das lutas conquistadas esse ano, é necessário repensar as imposições culturais. Que as caridades feitas nessa data sejam transformadas em políticas efetivas de mudança social ao longo do próximo ano. Que a gente não se esqueça pelo - o quê - e por quem - lutamos. Que a gente lembre da molecada que tomou as ruas com a gente, sem rumo, sem chão, sem saber o que fazer e como fazer. Se elas continuarem a serem esquecidos ao longo deste ano que se aproxima, nada do que lutamos fará sentido. Nada causará mudanças reais. Que neste ano o trabalho de base se fortaleça, essa molecada seja politizada e incentivada a lutar por um futuro melhor. Mais educação, Mais pão, Mais amor, Menos Opressão!
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
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