NADA SER!
Jorge Fernandes*
Nada ser!
Integra-se na terra
E nada mais ser!
Ser chama
a extinguir-se
Num sopro ansiado...
Ser gota de orvalho
Aos raios do Sol!
Nada mais ser!
Esquecer
Os tormentos da vida,
E dormindo descer
A vala comum,
E em gases subir
E apagar-se nos campos
Em vapores suaves
Ao cicio do vento...
Ao canto das aves
Num doce lamento...
Na água corrente
Que passa a gemer!
*Jorge Fernandes (1887-1953), poeta natalense, tido como o primeiro poeta a cantar no verso livre no Rio Grande do Norte. O poema acima é data de 1952.
Jorge Fernandes*
Nada ser!
Integra-se na terra
E nada mais ser!
Ser chama
a extinguir-se
Num sopro ansiado...
Ser gota de orvalho
Aos raios do Sol!
Nada mais ser!
Esquecer
Os tormentos da vida,
E dormindo descer
A vala comum,
E em gases subir
E apagar-se nos campos
Em vapores suaves
Ao cicio do vento...
Ao canto das aves
Num doce lamento...
Na água corrente
Que passa a gemer!
*Jorge Fernandes (1887-1953), poeta natalense, tido como o primeiro poeta a cantar no verso livre no Rio Grande do Norte. O poema acima é data de 1952.
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