Poeta
popular com vasto e multifacetado círculo de amizades, além de possuir
reconhecido talento, Onésimo Maia (foto) é convidado para participar de
uma festa na casa de um político seridoense. Sua tarefa é a mais simples
possível, em face da sua capacidade criativa : enfocar através dos
versos e com sua viola quadrantes da vida política dos envolvidos
naquele encontro, como se fosse um Homero a narrar em forma de rima
épicos sertanejos. Mostrando sua arte, Onésimo Maia desperta o
entusiasmo de muitos circunstantes. Entre eles, o ex-governador Aluízio
Alves, que resolve fazer um agrado. Aproximando-se, Aluísio, com os
dedos entrançados, coloca uma cédula no bolso da camisa do poeta.
Onésimo, de chofre, toma o gesto como tema ao improviso :
- Doutor Aluísio Alves agora compareceu / Meteu a mão no meu bolso, vou ver o que ele me deu / Do jeito que ele é sabido, pode ter levado o meu.
Postado por Parandubas Políticas - Gaudêncio Torquato.
(Só rindo 2 - A política do bom humor do palanque aos bastidores, de Carlos Santos)
Foto: Blog Mendes & Mendes. - Doutor Aluísio Alves agora compareceu / Meteu a mão no meu bolso, vou ver o que ele me deu / Do jeito que ele é sabido, pode ter levado o meu.
Postado por Parandubas Políticas - Gaudêncio Torquato.
(Só rindo 2 - A política do bom humor do palanque aos bastidores, de Carlos Santos)
Do blog: Assú na ponta da língua
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