sexta-feira, 14 de março de 2014


Pelo Dia Nacional da Poesia, vale a pena uma palavra para relembrar um bardo potiguar de Assu, chamado João Lins Caldas (1888-1967), que para alguns conhecedores e críticos de arte moderna no Brasil, Caldas "é o pai do modernismo" brasileiro, pois em 1917 já produzia anonimamente versos brancos emancipados de métricas. Vejamos o seu diálogo poético:

- De todas as glórias?
- A literária.
- Das literárias?
- A poética.

Fotografia abaixo, da esquerda: João Lins Caldas e o romancista José Geraldo Vieira, um dos mestres e precursores do romance moderno brasileiro, falecido em 1977, autor do romance intitulado A mulher que fugiu de Sodoma, dentre outros. O escritor Vieira fez João Caldas personagem do seu romance urbano de ficção intitulado de Território Humano, 1936, encarnado no personagem Cássio Murtinho. Fica o registro.
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