CORDEL
Roberto Adolpho, José Olympio e Eduardo Olympio são três bons poetas Baianos das décimas, leitores deste blog. Como prova que eles são mestres da métrica, da rima e da prosa, os versos adiante para o nosso deleite:
CORDEL E GENÉTICA
Foi com lápis e papel,
Que tentei escrevinhar,
Para logo recitar,
Contido e sem escarcéu,
Uma peça de cordel.
Não havia descoberto,
Que cordel bonito e certo,
De acordo com a cartilha,
Só com gene de família,
Caso de Eduardo e Roberto
José
Olympio
30.07.2014
RÉPLICA
Meu querido primo Zé,
Vejo com muita alegria
Que cordel com maestria
Da família, que não é
A Família Buscapé,
Não resta só de Eduardo,
Nem de Roberto - galhardo,
Sofisticado e bonito -
Tal qual o seu – inaudito -
E me sinto felizardo.
Eduardo
Olympio
30.07.2014
TRÉPLICA
Meus caros primos José
Olympio como Eduardo
Nada tenho de galhardo,
Eu nem me sustento em pé
Com meu verso pangaré.
Ante tanta competência
Eu lhes presto continência
Não só pela estrutura
E da métrica segura,
Como também da fluência.
Roberto
Adolpho
30.07.2014
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