Por Aluisio França
TUDO COMEÇOU NO JARDIM DA INFÂNCIA
Nos anos 1970, Henrique Alves integrou o ‘Jardim de Infância’ do MDB-
O
Rio Grande do Norte chega ao topo da política nacional com a eleição do
deputado federal Henrique Eduardo Alves, 64, para a presidência da Câmara dos Deputados, um dos cargos mais importantes e influentes do Congresso Nacional. Uma história que começou em 1970 com sua primeira eleição para deputado federal pelo MDB.
A
presidência da Câmara, disse Henrique Alves, é um reflexo de seus 42
anos na
política e 11 mandatos como deputado federal. Ao NOVO JORNAL, ele lembrou que no início, o pai, Aluízio Alves (1921-2006) era um líder, uma expressão do Nordeste e do RN no cenário político. “Minha obsessão era lutar pelo retorno de meu pai”, comentou. Naquela época, 1969, Aluízio tinha sido cassado pelo regime militar. |
Henrique
Alves morava no Rio de Janeiro com seu pai, que havia sido
cassado. Segundo ele, as lideranças potiguares do MDB foram ao Rio de
Janeiro convocá-lo para continuar no Rio Grande do Norte o trabalho de
Aluízio Alves como liderança. “Os amigos foram ao Rio pedir para que
eu me candidatasse”, rememorou.
cassado. Segundo ele, as lideranças potiguares do MDB foram ao Rio de
Janeiro convocá-lo para continuar no Rio Grande do Norte o trabalho de
Aluízio Alves como liderança. “Os amigos foram ao Rio pedir para que
eu me candidatasse”, rememorou.
Henrique lembrou que os jovens dividiam
as tarefas de levar o MDB por regiões no Estado para divulgar o partido.
Iberê Ferreira ficou com o Seridó e Trairi, Magnus Kelly com Natal e
municípios vizinhos, Antônio Câmara na região do Mato Grande. “Eu fui
para
o Oeste por ser a região mais distante”, reporta o deputado.
O risco iminente de represálias da
ditadura não tirava o foco do Jardim de Infância. “A gente sabia que
mais cedo ou mais tarde, viria a democracia”, enfatiza Henrique que
recordou de figuras nacionais do partido como Ulisses Guimarães que
costumavam vir ao RN para traçar as estratégias de interiorização do
MDB.
Política de sangue novo
O ministro da Previdência, Garibaldi
Alves Filho, disse que o Jardim de Infância do MDB foi um momento de
resistência à ditadura militar e ponto de partida para a
redemocratização do País.
Desde 1970 quando disputaram pela
primeira vez um cargo eletivo, até hoje, estão juntos. Mesmo que os
dois, dependendo da conveniência política, apoiem candidatos diferentes.
Em 2010, por exemplo, o senador Garibaldi apoiou Rosalba Ciarlini (DEM)
e Henrique, Iberê Ferreira de Souza (PSB) para o governo do Estado.
Garibaldi não imaginava que Henrique
chegaria ao posto que vai ocupar a partir de hoje. “Naquele tempo era
difícil pensar que novos integrantes do MDB pudessem chegar onde se
chegou hoje”, afirmou o ministro. E lembrou que houve grandes embates na
Assembleia Legislativa porque o governador do Estado, Cortez Pereira,
era da Arena, partido do governo da ditadura e a bancada do Jardim de
Infância era oposição (MDB).
O Jardim de Infância não era somente
conhecido assim pela idade de seus integrantes. Era também por causa do
sangue novo na política, apesar de Antônio Câmara já ser deputado
estadual, mas era jovem também. O deputado Asclepíades Fernandes, mais
velho, tinha um espírito de jovem, resumiu Garibaldi.
Aquele partido de bancada pequena, que
tinha poucos prefeitos e cabia em Fusca, cresceu, comentou o ministro.
Em 1966 tinha apenas 3 deputados e em 1970 foram eleitos seis. Garibaldi
discordou da pecha de fisiologismo do PMDB hoje. “Essa acusação não
cabe para o Estado (RN), é de nível nacional”, rebateu.
Com a cassação de Aluízio Alves
chegou-se a pensar que o “aluizismo” estava extinto. Mas, com a entrada
de Henrique no MDB a coisa mudou. “Henrique sempre foi o herdeiro
legítimo disso por ser o filho de Aluízio. Eu também. Faço questão de
dizer que sou (um dos herdeiros)”, reportou.
Na época da ditadura, lembrou Garibaldi
Filho, o PMDB era chamado de partido “consentido” para compor o quadro
partidário em uma época dominada pelo autoritarismo. O partido se
dividiu entre autênticos e moderados. A marca de fisiologismo endereçada
ao PMDB partiu de dentro dos peemedebistas autênticos diante da
abertura dos moderados do partido. “Isso tomou uma grande dimensão
nacional. Era o nascimento do fogo amigo”, brincou o ministro.
No início do MDB e PMDB, o comando da
legenda era de Roberto Furtado e Odilon Ribeiro Coutinho,
principalmente, pontuou Garibaldi. A cassação do líder, ao invés de
enfraquecer o “aluizismo” teve um efeito contrário.
Garibaldi lembrou que Henrique foi a
grande surpresa das eleições de 1970 e na chegada à Câmara com apenas 21
anos. “Ele quase foi barrado na entrada da Câmara porque era muito
jovem”, relembrou. A segurança não sabia que aquele rapaz era um dos
deputados que iriam tomar posse no Congresso Nacional em 1971.
A chance de Henrique ser eleito
presidente da Câmara, detalhou o ministro, não surpreende quem olhar
para trás, ver sua trajetória. “Não me surpreende que ele chegue à
presidência da Câmara. Quarenta e dois anos depois que foi eleito ele
está lá. O rapaz que quase foi barrado vai entrar pelo tapete verde sem
temer os porteiros”, previu.
Você lembra?
Adeno-
Esta é um pouco da história de Henrique que com dignidade, respeito e
competência segurou a bandeira verde da esperança de seu pai, desde o
MDB registindo a terrível ditadura, Sem Ódio e Sem Medo, e hoje está
preparado para governar o Rio G. do Norte.
Vamos todos juntos em nome da mudança e da esperança votar HENRIQUE 15 Governador.
Eu estava neste dia no palácio dos
esporte, convenção de Aluízio para governador 82. AO LADO DE MEU PAI,
MINHA MÃE E MINHA FAMÍLIA, VIVI E, ACOMPANHEI E CONHEÇO TODOS OS
MOMENTOS DA HISTÓRIA POLITICA DOS ALVES EM IPANGUAÇU E NO RN. Aluiízio
Alves foi o maior polìtico e o melhor governador da história polìtica do
nosso estado,e seu filho vai ser um grande governador. quem viver
verá.
O sonho de Aluízio Alves: Henrique governador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário