sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Por João Lins Caldas

Sentiu na carne a sua deprimente pobreza
Nos olhos, na cara toda.
E era a pobreza.
Nada da vida lhe sorria em torno.
E era assim essa mal posta mesa.
Um dia, na avareza,
Os homens lhe consumiram toda essa sua tão pequena riqueza...
– Vamos, está posta a mesa...
E tudo foi essa miséria toda.

O poeta assuense João Lins Caldas, na sua modesta casa da Rua Ulisses Caldas, em 1965. Ele, Caldas, faleceu em 1967.

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