domingo, 28 de dezembro de 2014

Quisera eu dizer-te que sinto
Mas não posso e jamais o farei.
Por teu amor lutei e ainda resisto,
Não quero perder-te, senão morrerei.

Por mais que procuro te esquecer
Cousa que nunca eu consegui,
Mas sentia o meu amor crescer
Mas hoje sinto o que me iludi.

Iludí-me, sim, porque sempre tentei
Esquecer de um amor, que nunca procurei
Saber se me amava ou se me enganava.

E agora muito sofro a pensar,
Que um dia, não queiras me amar,
E que nunca a me amar procurou.

Maria Lourdes Moura/Luluda


Um comentário:

DAMASCENO BEZERRA Antônio Damasceno Bezerra (1902-1947) era fuincionário público do jornal "A República", de Natal. Orgão Oficial ...