sábado, 7 de fevereiro de 2015

UMA GLOSA DE MANOEL DE BOBAGEM

Manoel Pitomba de Macedo também chamado Manoel de Bobagem (1924-1957) era poeta glosador do Assu, dos bons. Bobagem além do vicio da bebida era jogador de cartas (baralho). Certo dia, numa mesa de bar, sentenciou a si próprio:

Mote

De um cachorro não passa
Quem joga e bebe aguardente

Glosa

O seu moral descompassa
Leva a vida em precipício
Possuindo esses dois vicio
De um cachorro não passa.
Logo, de Deus, perde a graça,
Satanás fica contente
E o nome desse ente
Toma nota em seu caderno;
Vai direitinho ao inferno
Quem joga e bebe aguardente.

Postado por Fernando Caldas

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