O Vale do Assu é a região que apreende e precede maiores requisitos e oferece condições de instalar um memorial visando preservar o que resulta da presença indígena e da ocupação branca no interior do Rio Grande do Norte. Janduí, no Vale do Açu, constitui uma grande referência para a história do índio brasileiro haja vista que foi o principal imperador dos nativos durante a Guerra dos Bárbaros - maior levante da história indígena do Brasil.
Os costumes dos aborígenes daquele sertão varzeano, denominados de Tapuias, adquiridos através do convívio amigável dos Janduís com os holandeses e da ferrenha divergência com os portugueses, fizeram as bases fundamentais da história do Nordeste nos planos social, econômico, cultural e político que ainda prevalecem na atualidade.
Além deste período de resistência e de massacres, a região se destacou em diversos aspectos tais como: charqueadas, polo algodoeiro, extrativismo da carnaúba, agricultura de subsistência e irrigada, pesca, polo ceramista e, sobremaneira, na literatura, teatro, música, religião, política, esporte... E, ainda detém, o mais importante acervo histórico e arquitetônico do interior Potiguar.
Essas e outras razões justificam o resgate, a preservação e a valorização da memória cultural e da geo-história do povo varzeano, através do MEMORIAL HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO VALE DO AÇU coordenado pela tão conceituada Fundação José Augusto.
"A criação desse memorial irá fomentar e preservar a rica cultura do Vale do Açu que em todos os momentos contribuiu para o histórico fortalecimento do povo potiguar. O Estado e os municípios estão devendo esse merecido resgate por tudo que representa essa Região no contexto Estadual." Afirmou o deputado George Soares.
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