Do UOL, em São Paulo
O governo elevou para R$ 865,50 a
previsão do valor do salário mínimo a vigorar em 2016, acima dos R$ 855 que
eram projetados anteriormente para o ano que vem.
O novo valor consta na proposta de Orçamento para 2016, entregue pelo
governo nesta segunda-feira (31). O salário-mínimo previsto para 2016
representa uma alta de 9,84% sobre os R$ 788 atuais.
No planejamento do governo, o salário-mínimo chegará a R$ 1.020,80 em
2019. Em 2017 e em 2018, os valores serão de R$ 910,40 e R$ 957,80,
respectivamente.
A proposta de Orçamento seguirá para a Comissão Mista de Orçamento para
iniciar a tramitação. A expectativa é de que a lei seja aprovada até o dia 22
de dezembro, antes de o Congresso entrar em recesso.
Se não for votada até o fim deste ano, o governo começará 2016 podendo
gastar o equivalente a um doze avos dos gastos de 2015 por mês para custear
suas despesas, até que o Congresso aprove o novo Orçamento.
Governo projeta PIB
de -1,8% em 2015; economistas preveem -2,26%
Na proposta de Lei Orçamentária Anual, o governo calcula queda no PIB
(Produto Interno Bruto) de 1,8%. Para 2016, a previsão é de que o PIB cresça
0,2%.
Economistas ouvidos pelo Banco
Central no último Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, são mais
pessimistas. O mercado projeta redução no PIB de 2,26%, em
2015, e de 0,40%, no próximo ano.
Proposta prevê
saldo negativo de R$ 30,5 bi na economia do governo
Entre os principais parâmetros da proposta, o superavit primário
ajustado (economia para pagar os juros da dívida) foi mantido em R$ 5,8
bilhões, equivalente a 0,1% do PIB em 2015.
Para 2016, no entanto, a proposta de orçamento anual entregue ao
Congresso prevê deficit primário de R$ 30,5 bilhões, o equivalente a 0,5%
do PIB para o próximo ano. É a primeira vez que Executivo encaminha projeto com
previsão negativa da economia.
Projeção de
inflação para 2016 é de 5,40%
Sobre inflação, a proposta de orçamento estima o IPCA em 9,25% em 2015,
e em 5,40% no próximo ano.
Já para os empreendimentos do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram reservados R$ 42,4 bilhões,
incluindo os gastos de R$ 15,6 bilhões com
o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
(Com Agência
Brasil)
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