quarta-feira, 18 de novembro de 2015

COLOCAREI MEU TORRÃO SENDO A NOVA CAPITAL

No lugar do asfaltamento
Coloco areia do rio e da roça
O caminhão é a carroça
Puxada por um jumento
À noite conto estrelas do firmamento
O clima é semiárido tropical
Casa de taipa, chiqueiro e curral
Tem galinha, forró e baião
Colocarei meu torrão
Sendo a nova capital.
Irei colocar cordelistas e repentistas
Que são professores da cultura
Na natureza a rima é pura
No sangue dos apologistas
Do torrão também coloco os artistas
O descampado é a praça principal
Para declamar a poesia local
Nesse dia só terá o povão
Colocarei meu torrão
Sendo a nova capital.

Nenhum comentário:

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...