Hélio Crisanto
Rio doce, teu leito escorre lama
Tuas águas barrentas não tem vida.
Sua flora sucumbe destruída,
Sua fauna gemendo sente o drama.
Um cardume de peixe pela grama,
Agonizam torcendo a barbatana.
Sendo vítima de ação tão leviana
A natura cansada se maldiz;
O Brasil que lamenta por Paris
Também sente com a dor de Mariana
Tuas águas barrentas não tem vida.
Sua flora sucumbe destruída,
Sua fauna gemendo sente o drama.
Um cardume de peixe pela grama,
Agonizam torcendo a barbatana.
Sendo vítima de ação tão leviana
A natura cansada se maldiz;
O Brasil que lamenta por Paris
Também sente com a dor de Mariana
(Hélio Crisanto)
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