Tádzio França
Repórter
O comerciante Odeman Miranda de Araújo, proprietário da Confeitaria Atheneu, faleceu terça-feira passada ao 85 anos, deixando para trás uma parte da história boêmia natalense do século passado. O bar localizado no coração de Petrópolis foi durante décadas um lugar que concentrou desde agitadores culturais e foliões carnavalescos até boêmios interessados apenas em saborear um petisco com cerveja gelada. O bar de Seu Odeman é um autêntico boteco da velha guarda.
O fundador da Confeitaria Atheneu chegou a atuar como atleta do América Futebol Clube durante a década de 50, mas seu verdadeiro campo era mesmo o comércio. Conta que entrou no ramo em 1954, sendo que a futura Confeitaria Atheneu passou por alguns endereços diferentes até se fixar no endereço que está atualmente, ao lado do Colégio Atheneu. No bar estava sempre ao lado da esposa Sílvia, recebendo a clientela como o reconhecido bom anfitrião que era.
Odeman contava que a Confeitaria Atheneu foi inaugurada para funcionar como uma extensão do Colégio Atheneu. Primeiro como livraria, ponto de encontro de professores e estudantes, depois como sorveteria até virar um pioneiro boteco de calçada. Foi em 1975 que Odeman, já frequentador do local, passou a ser proprietário.
A partir da primeira década do século XXI, uma nova fase começou para a confeitaria: foi criado o Baile de Máscaras, iniciativa de um grupo de clientes do bar – os chamados “confeitaristas” -, com o objetivo de retomar as folias de rua originais da capital. A prefeitura abraçou a ideia e com o tempo o baile passou a ser a prévia oficial do carnaval de Natal. A festa tem apoio da Prefeitura do Natal/Secretaria de Turismo e Funcarte. Fora do carnaval, a Confeitaria continuou como ponto de encontro boêmio e chegou a ser eleito o melhor boteco de Natal pela revista Veja.
Odeman estava hospitalizado desde novembro na Casa de Saúde São Lucas. No último domingo recebeu alta da UTI mas foi acometido de uma infecção que culminou com seu falecimento. Ele deixou quatro filhos e quatro netos.
Repórter
O comerciante Odeman Miranda de Araújo, proprietário da Confeitaria Atheneu, faleceu terça-feira passada ao 85 anos, deixando para trás uma parte da história boêmia natalense do século passado. O bar localizado no coração de Petrópolis foi durante décadas um lugar que concentrou desde agitadores culturais e foliões carnavalescos até boêmios interessados apenas em saborear um petisco com cerveja gelada. O bar de Seu Odeman é um autêntico boteco da velha guarda.
Kassandra Lopes/Fotec UFRNComerciante, dono da Confeitaria Atheneu e fundador do Baile de Máscaras da Confeitaria deixa lacuna na memória cultural da cidade
O fundador da Confeitaria Atheneu chegou a atuar como atleta do América Futebol Clube durante a década de 50, mas seu verdadeiro campo era mesmo o comércio. Conta que entrou no ramo em 1954, sendo que a futura Confeitaria Atheneu passou por alguns endereços diferentes até se fixar no endereço que está atualmente, ao lado do Colégio Atheneu. No bar estava sempre ao lado da esposa Sílvia, recebendo a clientela como o reconhecido bom anfitrião que era.
Odeman contava que a Confeitaria Atheneu foi inaugurada para funcionar como uma extensão do Colégio Atheneu. Primeiro como livraria, ponto de encontro de professores e estudantes, depois como sorveteria até virar um pioneiro boteco de calçada. Foi em 1975 que Odeman, já frequentador do local, passou a ser proprietário.
A partir da primeira década do século XXI, uma nova fase começou para a confeitaria: foi criado o Baile de Máscaras, iniciativa de um grupo de clientes do bar – os chamados “confeitaristas” -, com o objetivo de retomar as folias de rua originais da capital. A prefeitura abraçou a ideia e com o tempo o baile passou a ser a prévia oficial do carnaval de Natal. A festa tem apoio da Prefeitura do Natal/Secretaria de Turismo e Funcarte. Fora do carnaval, a Confeitaria continuou como ponto de encontro boêmio e chegou a ser eleito o melhor boteco de Natal pela revista Veja.
Odeman estava hospitalizado desde novembro na Casa de Saúde São Lucas. No último domingo recebeu alta da UTI mas foi acometido de uma infecção que culminou com seu falecimento. Ele deixou quatro filhos e quatro netos.
Fonte: http://www.tribunadonorte.com.br/
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