Renato Caldas, no seu tempo de rapaz, além de poetizar com irreverência e graça, gostava de umas presepadas (no bom sentido). Pois bem, certa vez, era época da construção da estrada carroçável (começo da década de trinta) que liga Assu a Mossoró/RN, instalou um barracão (estabelecimento comercial de venda de cereais), para vender fiado aos peãos daquela obra. Os empregados receberam o pagamento da empreiteira e nada de pagamento a Renato. Não deu outra, caiu em dificuldade financeira, porém não desistiu do negócio, colocou uma placa conforme inscrição abaixo, em letras garrafais, trovinha de autoria de Jayme Wanderley, que diz assim:
Para não haver transtorno
Aqui no meu barracão,
Só vendo fiado a corno,
Filho da puta e ladrão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário