Hoje,
Dia Nacional da Poesia, é preciso saudar
todos os poetas, relembrar um grande bardo potiguar chamado João Lins Caldas (n.
Goianinha/RN, 18 de agosto de1888, m. Assu/RN, 18 de maio de 1967), que viveu
entre 1912-33 no Rio de Janeiro convivendo na livraria Garnier, com grandes
nomes das letras nacionais. (A Garnier, além de livraria era um reduto de intelectuais “que mais se
assemelhava a um centro de estudo, além de uma editora de expressão na
efervescência cultural do começo do século XX, na Rua do Ouvidor, cidade do Rio
de Janeiro. Era o tempo das casacas, das modinhas e namoros à sacadas das
janelas, dos jornais e livrarias” ) E lá estava o Caldas, apresentando a sua
poesia clássica e modernista,colaborando em jornais e em revistas de destaques,
da capital carioca. Em 1917, Caldas começou a escrever anonimamente versos
livres, emancipados de métrica. Há registro
de grandes críticos e conhecedores de arte moderno no Brasil, que ele
foi o primeiro a cantar no verso livre.
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