Silencio-me com frequência.
Gostava de ser mais impulsiva,
mais directa, porém não consigo.
O que é o silêncio
senão a ausência de som.
Quero adentrar no silêncio
e silenciar esta mente que grita
até que não reste memória
da dor, do sofrimento, da solidão.
Permaneço assim, em silêncio
sem emitir som algum,
além do respirar profundo
que me alivia a alma.
Ausência de som
não significa a ausência sentimentos.
Há palavras mudas no ar,
num olhar, num toque.
A ausência de alguém
tem um som próprio
indescritível e único.
O meu silêncio fala.
Só têm de ouvir nele o som
de todas as palavras por dizer.
Quando conhecemos verdadeiramente alguém
o silêncio fala mais do que mil palavras.
Gostava de ser mais impulsiva,
mais directa, porém não consigo.
O que é o silêncio
senão a ausência de som.
Quero adentrar no silêncio
e silenciar esta mente que grita
até que não reste memória
da dor, do sofrimento, da solidão.
Permaneço assim, em silêncio
sem emitir som algum,
além do respirar profundo
que me alivia a alma.
Ausência de som
não significa a ausência sentimentos.
Há palavras mudas no ar,
num olhar, num toque.
A ausência de alguém
tem um som próprio
indescritível e único.
O meu silêncio fala.
Só têm de ouvir nele o som
de todas as palavras por dizer.
Quando conhecemos verdadeiramente alguém
o silêncio fala mais do que mil palavras.
Cristina Costa
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