Segundo mandato de Dilma Rouseff pode acabar bem antes de 2018.
© Getty Images
Mundo
Dilma Rousseff
Há 7 Horas
POR Pedro Filipe Pina
Foram seis horas de votação com um resultado claro mas de
consequências ainda imprevisíveis. Entre os 513 deputados que compõem a
Câmara dos Deputados, houve apenas sete abstenções e duas ausências. Uma
larga maioria de 367 votou a favor do impeachment, 137 votaram contra. E
agora, Brasil?
Nos meses mais recentes, o Brasil tem sido marcado por uma rutura que divide a sociedade brasileira. Ontem mesmo voltava a haver manifestações, entre os #ForaDilma e os #NãoVaiTerGolpe, expressões que têm dominado as redes sociais no Brasil e que respetivamente representam quem era a favor do impeachment e contra o impeachment.
O voto favorável à impugnação da presidente ainda não o tornou oficial. Mas é um passo dado, um dos maiores dados até ao momento, a caminho da destituição de Dilma.
Segue-se agora o Senado, que será mais uma etapa decisiva nas próximas semanas, porque se o pedido de impeachment for aprovado no Senado, Dilma será temporariamente afastada da presidência. Será o seu vice-presidente, Michel Temer, a assumir a Presidência durante esse período. Foi precisamente para casa de Temer que muitos políticos se dirigiram quando o impeachment foi aprovado pelos deputados, dá conta o jornal Folha de São Paulo. Entretanto, prossegue a história de um país em ebulição.
A votação que marcou o último domingo teve vários momentos de exaltação. As reações de deputados eram audíveis, entre apupos e festejos, à medida que o pedido de impugnação ia conquistando os números mínimos necessários para vencer.
Pelo meio, entre vários deputados que invocavam Deus para justificar o voto a favor da destituição de Dilma, destacam-se declarações como a de Jair Bolsonaro (PSC), a favor do impeachment, que homenageou o Coronel Ustra, tido como um dos torturadores de Dilma no tempo da ditadura, ou a de Jean Wyllys, contra o impeachment, que terminou a sua declaração com um audível: “Canalhas”.
Contestada por uma considerável camada da população, Dilma procurou o apoio de Lula da Silva, seu antecessor. Conseguiu-o, mas esse apoio de pouco valeu para conseguir os votos necessários de deputados. Entretanto, mantêm-se as críticas, dentro e fora do Brasil, à forma como o processo tem sido conduzido, com acusações de falta de respeito pela democracia.
https://www.noticiasaominuto.com
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Nos meses mais recentes, o Brasil tem sido marcado por uma rutura que divide a sociedade brasileira. Ontem mesmo voltava a haver manifestações, entre os #ForaDilma e os #NãoVaiTerGolpe, expressões que têm dominado as redes sociais no Brasil e que respetivamente representam quem era a favor do impeachment e contra o impeachment.
O voto favorável à impugnação da presidente ainda não o tornou oficial. Mas é um passo dado, um dos maiores dados até ao momento, a caminho da destituição de Dilma.
Segue-se agora o Senado, que será mais uma etapa decisiva nas próximas semanas, porque se o pedido de impeachment for aprovado no Senado, Dilma será temporariamente afastada da presidência. Será o seu vice-presidente, Michel Temer, a assumir a Presidência durante esse período. Foi precisamente para casa de Temer que muitos políticos se dirigiram quando o impeachment foi aprovado pelos deputados, dá conta o jornal Folha de São Paulo. Entretanto, prossegue a história de um país em ebulição.
A votação que marcou o último domingo teve vários momentos de exaltação. As reações de deputados eram audíveis, entre apupos e festejos, à medida que o pedido de impugnação ia conquistando os números mínimos necessários para vencer.
Pelo meio, entre vários deputados que invocavam Deus para justificar o voto a favor da destituição de Dilma, destacam-se declarações como a de Jair Bolsonaro (PSC), a favor do impeachment, que homenageou o Coronel Ustra, tido como um dos torturadores de Dilma no tempo da ditadura, ou a de Jean Wyllys, contra o impeachment, que terminou a sua declaração com um audível: “Canalhas”.
Contestada por uma considerável camada da população, Dilma procurou o apoio de Lula da Silva, seu antecessor. Conseguiu-o, mas esse apoio de pouco valeu para conseguir os votos necessários de deputados. Entretanto, mantêm-se as críticas, dentro e fora do Brasil, à forma como o processo tem sido conduzido, com acusações de falta de respeito pela democracia.
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