Ajoelha-te!
Quero que vejas a fonte do meu gozo
Não cerra os olhos, não tenhas medo
Será teu também quando provares
Cala-te!
Não preciso sempre de tua voz
Que me policia e me atormenta
Me enoja e também me cala
Chora!
Lava o cheiro de tua alegria nefasta
Que corrói e me inveja
Que me dói e me maltrata
Vê!
Sou teu espelho guardado à noite
Sob a candura do linho violado
Por que não me quebras?
Por que não me cegas?
Por que não te lanças naquilo que és?
Alan Eugênio Dantas Freire, poeta assuense
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