respeitada a grafia original da época -, aprovada unanimemente pela Academia Brasileira de Letras em 12/8/43, itens 39 e 43 (1ª), segundo os quais as palavras oxítonas terminadas em “u” não levam acento agudo e mesmo os nomes próprios devem obedecer as mesmas regras ortográficas dos nomes comuns. Aprendi que as palavras de origem indígena são grafadas com “ç”. Quando emprega a palavra, aquelas citadas Instruções grafam “açu” (item 45 (4º).
Portanto, não se deve escrever “Assú” – ainda que assim esteja em uma lei municipal.
Minha certidão de nascimento diz que a cidade se chamava Açu. Anos depois, um polêmico intelectual lançou a tese segundo a qual a tradição (mesmo que não secular) seria escrevê-la da outra maneira, inclusive com o “u” acentuado. Encontrou o apoio dos vereadores e fez-se a mudança por lei.
Açu, lamentavelmente tão distante geograficamente conquanto sempre tão perto na lembrança! Estou me deliciando com a leitura de um livro que fala de suas ruas, suas instituições, sua gente. Coleciono vários livros que falam do Açu da meninice dos autores e das pessoas com quem conviveram.
Saí de lá, por mudança familiar, ainda bem criança, porém foi o lugar quase sempre de minhas férias escolares, a últimas delas em junho de 1959. Voltei à cidade vezes incontáveis. Depois que me mudei para o Rio de Janeiro, tive oportunidade de ir de férias (já da faculdade) pelo menos em 1963 e 1964. De 1969 a 1971, trabalhei na implantação do sistema de micro-ondas da Embratel entre Recife e Fortaleza. Havia uma estação repetidora em seu território (Sítio Palheiros), que acredito esteja desativada, que inspecionei e testei desde a construção do prédio. Sempre que ia lá, entrava na cidade ainda que por um breve momento. Mais uma vez a nostalgia que me caracteriza fazia com que eu passasse pela casa em que nasci, a igreja em que fui batizado e diversos outros locais de tantas recordações. A próxima visita está sendo adiada, mas a esperança de fazê-la permanece.!
Portanto, não se deve escrever “Assú” – ainda que assim esteja em uma lei municipal.
Minha certidão de nascimento diz que a cidade se chamava Açu. Anos depois, um polêmico intelectual lançou a tese segundo a qual a tradição (mesmo que não secular) seria escrevê-la da outra maneira, inclusive com o “u” acentuado. Encontrou o apoio dos vereadores e fez-se a mudança por lei.
Açu, lamentavelmente tão distante geograficamente conquanto sempre tão perto na lembrança! Estou me deliciando com a leitura de um livro que fala de suas ruas, suas instituições, sua gente. Coleciono vários livros que falam do Açu da meninice dos autores e das pessoas com quem conviveram.
Saí de lá, por mudança familiar, ainda bem criança, porém foi o lugar quase sempre de minhas férias escolares, a últimas delas em junho de 1959. Voltei à cidade vezes incontáveis. Depois que me mudei para o Rio de Janeiro, tive oportunidade de ir de férias (já da faculdade) pelo menos em 1963 e 1964. De 1969 a 1971, trabalhei na implantação do sistema de micro-ondas da Embratel entre Recife e Fortaleza. Havia uma estação repetidora em seu território (Sítio Palheiros), que acredito esteja desativada, que inspecionei e testei desde a construção do prédio. Sempre que ia lá, entrava na cidade ainda que por um breve momento. Mais uma vez a nostalgia que me caracteriza fazia com que eu passasse pela casa em que nasci, a igreja em que fui batizado e diversos outros locais de tantas recordações. A próxima visita está sendo adiada, mas a esperança de fazê-la permanece.!
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