SOBRADO DA BARONESA , Assu/RN, em clima de carnaval. Construído (está situado a praça Getúlio Vargas, antiga rua Casa Grande n. 139) por Coronel Wanderley – Manuel Lins Wanderley (meu parente distante). Ele, Coronel Wanderley, fez parte da instalação da Assembleia Provincial (hoje, assembleia legislativa), a 2 de fevereiro de 1835. Aquela edificação é duplamente centenária. A filha daquele coronel chamada Belisária Lins Wanderley de Carvalho e Silva era casada com o Barão de Serra Branca, Felipe Nére de Carvalho e Silva. O titulo de Barão fora concedido (decreto do governo do Império) a 19 de agosto de 1888. O título de Barão foi outorgado a Felipe Nére, pelo fato dele ter libertado 54 escravos existentes naquele município, a 25 de junho de 1885. Conta-se que um fato amoroso, inusitado e ousado, ocorreu há mais de cem anos atrás, naquele sobrado: o major Francisco Barbalho Bezerra raptou uma moça de nome Francisca (o pai daquela jovem não aceitava o namoro), pois teria ele, Barbalho Bezerra ,“atirado um cesto grande e, de madrugada, atirou um cabo para sacada do sobrado, de onde fez descer a sua bem-amada.” Naquela antiga edificação morou o médico e politico Ezequiel Fonseca Filho, servindo também de seu consultório médico. (Esse Ezequiel que eu cheguei ainda a conhecer, foi companheiro de pensão do pintor (artista plástico) Cândido Portinari), no seu tempo de estudante na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, bem como na qualidade de intendente (prefeito) do Assu convidou o presidente Getúlio Vargas visitar a terra assuense, em 1933. E naquele mesmo ano, Vargas esteve naquele sobrado por alguns instantes. Atualmente funciona a Academia Assuense de Letras (andar de cima) e a Casa de Cultura Popular (térreo). Fica o registro. (Crédito da fotografia: Roberto Meira).
segunda-feira, 4 de março de 2019
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