Por Sérgio Simonetti
Joaquim entra na cozinha, acompanhado de Sinharica. Ele é um homem alto, magro, rosto comprido de testa larga e barba cerrada. Educado e elegante, tem um olhar sereno, mas firme.
Joaquim entra na cozinha, acompanhado de Sinharica. Ele é um homem alto, magro, rosto comprido de testa larga e barba cerrada. Educado e elegante, tem um olhar sereno, mas firme.
– Bom dia, pessoal! Acabamos de chegar da missa, e eu quero aproveitar a presença de todos e conversar sobre um assunto que Sinharica me falou hoje.
Sinharica chama a novata.
– Galdina, venha cá!
– Galdina, venha cá!
Nenê de Maria Flor tenta interromper.
– Mas, Dona Sinharica...
– Nenê, você fique calado. – Diz Sinharica.
– Mas, Dona Sinharica...
– Nenê, você fique calado. – Diz Sinharica.
Sinharica vira-se para Galdina.
– Galdina, Seu Chico Matias fez ótimas referências suas e você me apronta uma dessas? Uma moça tão nova, tão cheia de vida.
– Galdina, Seu Chico Matias fez ótimas referências suas e você me apronta uma dessas? Uma moça tão nova, tão cheia de vida.
Nenê de Maria Flor interrompe novamente, tentando colocar água fria na fervura.
– Dona Sinharica, a senhora me perdoe, mas não é melhor esperar Adolfinho voltar pra poder resolver esse assunto com calma?
– Não, senhor, vamos resolver isso agora. – Interfere Joaquim. – É que desapareceu um envelope com dinheiro da caixinha da gaveta da escrivaninha da sala de jantar e vocês sabem que isso nunca tinha acontecido antes aqui no Casarão.
– Ufa!, então é isso?! – Nenê suspira aliviado.
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