PELO RÁDIO AINDA LEMBRO O REPENTE
Lembro na minha antiga mocidade
Que escutei cantadores de viola
Cantavam na cidade e fazendola
Na rima com muita velocidade
Os violeiros no pé de igualdade
Hoje o sítio ficou abandonado
O show era matuto e arretado
Uma bela cantoria de outrora
Hoje a zona rural ainda chora
Adeus viola do lindo passado.
Que escutei cantadores de viola
Cantavam na cidade e fazendola
Na rima com muita velocidade
Os violeiros no pé de igualdade
Hoje o sítio ficou abandonado
O show era matuto e arretado
Uma bela cantoria de outrora
Hoje a zona rural ainda chora
Adeus viola do lindo passado.
Eu sempre lembrarei a cantoria
Nas varandas dos velhos casarões
Decassílabos, sextilhas, mourões
A viola com linda poesia
No bonito sertão eu sempre ouvia
Escutei com a minha pouca idade
Raízes sertanejas de verdade
E que repente não pode acabar
Pois viola é cultura popular
Nordeste independente, liberdade.
Nas varandas dos velhos casarões
Decassílabos, sextilhas, mourões
A viola com linda poesia
No bonito sertão eu sempre ouvia
Escutei com a minha pouca idade
Raízes sertanejas de verdade
E que repente não pode acabar
Pois viola é cultura popular
Nordeste independente, liberdade.
(Marcos Calaça)
O professor e cordelista Marcos Calaça com o poeta e repentista Valdir Teles. Um dos nomes consagrados do repente nordestino.
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