SURDINA
Um vento leve, os pés de lã,
Vem vagaroso, como uma carícia para a minha fronte.
Como será amanhã?
Na lembrança da tarde, outra tarde distante...
Os olhos para a terra, os olhos para o monte...
E distante
Na curva do caminho, a curva adiante,
Sem que me afoite,
Os passos que da tarde para a noite,
Sou distante...
Longe de mim, tão perto da minh'alma...
Uma pétala de rosa no meu rosto...
E o desgosto
A lembrança que fui d'aquela calma...
A calma que não sou, da minha vida...
Nova pétala de rosa, demorada...
que me trás esse vento, tarde amada?
Ah! a lembrança que me foi querida...
Um vento leve, os pés de lã,
Vem vagaroso, como uma carícia para a minha fronte.
como será amanhã?
sem que me afoite,
os passos que da tarde para a noite,
sou distante...
(João Lins Caldas)
Um vento leve, os pés de lã,
Vem vagaroso, como uma carícia para a minha fronte.
Como será amanhã?
Na lembrança da tarde, outra tarde distante...
Os olhos para a terra, os olhos para o monte...
E distante
Na curva do caminho, a curva adiante,
Sem que me afoite,
Os passos que da tarde para a noite,
Sou distante...
Longe de mim, tão perto da minh'alma...
Uma pétala de rosa no meu rosto...
E o desgosto
A lembrança que fui d'aquela calma...
A calma que não sou, da minha vida...
Nova pétala de rosa, demorada...
que me trás esse vento, tarde amada?
Ah! a lembrança que me foi querida...
Um vento leve, os pés de lã,
Vem vagaroso, como uma carícia para a minha fronte.
como será amanhã?
sem que me afoite,
os passos que da tarde para a noite,
sou distante...
(João Lins Caldas)
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