Luiz Lucas Lins Caldas Neto - Luizinho Caldas como era conhecido na
intimidade, nasceu no povoado denominado Sacramento, então distrito de
Santana do Matos, atual Ipanguaçu, cidade coirmã do Assu, porém viveu
quase toda a sua existência na cidade assuense. Naquela terra
ipanguaçuense, Luizinho, candidatou-se a prefeito nos idos de cinquenta,
sem obter sucesso, contra o Major Manoel de Melo Montenegro, de quem é
primo próximo pelo lado da família Lins Caldas. Foi funcionário do
Fomento Agrícol, em Natal. Herdou dos Lins Caldas a arte da prosa e do
verso. A sua preferência para versejar era a décima (glosa). Senão
vejamos:
Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E o povo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com esta gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há jeito
Com tanto filho ladrão.
E esta outra transcrita abaixo, é também de sua autoria:
Certa coisa que já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo, ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
Mas, o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber?^
(Fernando Caldas)
(Em tempo: O citado poeta é avô paterno de Fernando Caldas, editor deste blog)
Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E o povo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com esta gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há jeito
Com tanto filho ladrão.
E esta outra transcrita abaixo, é também de sua autoria:
Certa coisa que já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo, ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
Mas, o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber?^
(Fernando Caldas)
(Em tempo: O citado poeta é avô paterno de Fernando Caldas, editor deste blog)
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