Quando te despes, meu olhar faminto,
Lambe os contornos teus, incomparáveis
E desperta em mim o sensual instinto
O bando dos desejos indomáveis.
Ao ver teus róseos seios, inefáveis
Da alva camisola sob labirinto
Tenho a sofreguidão dos insaciáveis
E aperto-te a cintura qual um cinto
Beijo-te a carne púbere e excitante
Sinto cercado o coração de abrolhos
Se teu corpo do meu se acha distante.
Não cessa de viver minh'alma louca
As negras contas que tu tens nos olhos
E o rubro cravo que tu tens na boca.
João Nathanael de Macedo, poeta sonetista assuense (1860 - 1879).
Lambe os contornos teus, incomparáveis
E desperta em mim o sensual instinto
O bando dos desejos indomáveis.
Ao ver teus róseos seios, inefáveis
Da alva camisola sob labirinto
Tenho a sofreguidão dos insaciáveis
E aperto-te a cintura qual um cinto
Beijo-te a carne púbere e excitante
Sinto cercado o coração de abrolhos
Se teu corpo do meu se acha distante.
Não cessa de viver minh'alma louca
As negras contas que tu tens nos olhos
E o rubro cravo que tu tens na boca.
João Nathanael de Macedo, poeta sonetista assuense (1860 - 1879).
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