domingo, 20 de setembro de 2020

A aristocrática e poética cidade de Assu perdeu hoje, na morte, Enoe de Oliveira Amorim. Gente de boa cepa participou durante sua longeva existência (noventa anos de idade), da vida social, cultural e política da sua terra berço. Mulher respeitável, admirável, Certa vez, contou-me do drama que viveu com sua mãe e demais familiares, seu pai, preso político injustamente, isso, salvo engano, na década de trinta. Sua mãe era uma mulher culta e seu irmão chamado Osvaldo de Oliveira Amorim, foi um dos responsáveis pela retomada do desenvolvimento de uma importa região denominada Vale do Açu. Enoe era uma figura admirável, respeitável. Os jovens diziam quando ela passava pelas ruas da cidade: Aquela é Enoe Amorim, numa demonstração de simpatia e de reconhecimento pelo que ela representava para a terra de São João Batista, o Padroeiro do Assu. Por fim, Enoe vai fazer falta como conhecedora das estórias e da história da terra assuense. Fica, portanto Enoi, as minhas boas recordações e lembranças de você, das muitas conversas que tivemos nas calçadas da Rua Frei Miguelinho e da Praça da Matriz. E que você durma o sono dos justos. Você merece Enoi.

Fernando Caldas
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