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Compartilhado com Públierbal de Queirós (Queiroz), família do alto oeste potiguar, se não me engano, Aderbal era natural de Luiz Gomes. Era irmão de minha avó paterna, portanto, meu tio em segundo grau. Ele, Aderbal, trabalhava no jornal A República, de Natal. Chegeuei ainda a conhecê-lo nos idos de setenta. Em 1963 organizou esta plaquete (imagem abaixo), feito como diz o próprio autor, de anedotas que se escrevem todos os dias, não sabendo quem as escreveu ou contou-as pela primeira vez. Da citada plaquete, transcrevo:
A maior parte dos políticos se tornam amáveis e eufóricos na época que antecede à eleição. Ví uma senhora acompanhada de uma pequena colegial, que levava um braçado de livros. A senhora tinha um cãozinho de estimação e levava-o também em sua companhia. Um conhecido candidato a deputado, inquiriu-a, fazendo-se espirituoso: - O cachorrinho vai também aprender a ler? - A senhora deu-lhe, no mesmo momento, esta resposta inadivirtida: - Não. Vai aprender a votar!
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