Era eu, menino no Assu, minha terra natal querida, de tantos poetas, trovadores, metido a gente grande, frequentava os bares da minha cidade, para ouvir os boêmios declamar exaltado, versos e mais versos dos poetas João Lins Caldas, Renato Caldas, João Celso Filho, Julio Soares, Manoel de Bobagem, Moisés Sesiom, além de outros poetas de terras distantes como, por exemplo, o bardo pernambucano chamado Jader de Andrade. Transcrevo alguns versos deste poeta do Pernambuco, que me vem na lembrança, para o nosso deleite:
Parece troça, parece
Mas é verdade patente
Que a gente nunca se esquece
De quem se esquece da gente!
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Toda maré enche e vaza
Deixa a praia descoberta.
Vai-se um amor e vem outro,
Nunca vi coisa tão certa!
(Obrigado pela leitura)
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