Oficial da Cavalaria do Exército Brasileiro ao lado de um Prisioneiro Paraguaio, um dos 7.500 homens que se renderam após o Cerco de Uruguaiana. Fotografia de 1866. Acervo da Biblioteca Nacional.
Depois da rendição da coluna de Estigarríbia em Uruguaiana, alguns prisioneiros paraguaios foram levados a Porto Alegre e fotografados pela iniciativa de um oficial brasileiro, cujo nome se perdeu. O fotógrafo também é desconhecido.
O retrato de prisioneiros paraguaios parece ter se tornado prática comum entre os retratistas que atuaram ao lado das tropas da tríplice aliança. Diversos profissionais, todos anônimos, retratavam oficiais e soldados paraguaios, vendendo as fotos em formato carte-de-visite.
Após a rendição de Uruguaiana os Prisioneiros Paraguaios foram em sua maioria transportados para o Brasil e, durante todo o restante da guerra, tanto os oficiais como os soldados receberam soldo, pago pelo governo imperial. Fonte: Entre retratos e cadáveres: a fotografia na Guerra do Paraguai. André Amaral de Toral.
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