Capa do livro Fulô do Mato, segunda edição, Tribuna da Imprensa, do Recife (1953). Enviado por Salomão Rovedo.
O título do livro é o mesmo título do poema em linguagem matuta que abre as páginas daquele volume: Senão vejamos:
Sá Dona, vossa mecê,
a fulô mais prefumosa
Qui o meu sertão já botô!
Podem fazê um cardume,
de tudo qui fô prefume,
de tudo qui fô fulô
qui nem um, nenhuma só
tem o cheiro do suó
qui o seu corpinho suô.
- Tem cheiro de madrugada,
fartum de reia muiáda
qui o uruváio inxombriô.
É um cheiro bom, déferente,
qui a gente sentindo, sente,
das outa coisa o fedô.
Renato Caldas, poeta do Assu que o Brasil consagrou. Discípulo do menestrel Catulo Da Paixão Cearense, autor da célebre canção 'Luar do Sertão!.
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