Edmilson SilvaNatal não há tal
Cabelos frisados, batom, rouge e pó de arroz
estavam na moda. As marcas poderiam ser Coty, Helena Rubinstein, ou a popular
Royal Briar.
Por seu lado, os homens adotaram o “slack”
(sileque), camisa de tecido bem mais leve.
3. Aconteciam brigas violentas constantemente entre
brasileiros e americanos
O jogo e os cassinos funcionavam livremente. No
Wonder Bar, na Rua Chile, aconteceram brigas violentas entre brasileiros e
americanos, em quais o excesso de álcool sempre era o motivo das contendas.
4. O jazz e os blues tomaram conta da cidade
O jazz e os blues tomaram conta dos bailes nos
clubes e tornaram-se populares, em virtude dos toca-discos existentes em todos
os bares, predominantes da rua Dr. Barata. Ouvia-se Harry James, Glenn Miller,
Tommy Dorsey e Benny Goodman.
5. O gosto pelo idioma inglês fez surgir vários
professores
O gosto pelo inglês propagou-se e surgiram diversos
professores e estudantes interessados no seu aprendizado.
6. Os natalenses colocaram no vocabulário várias
expressões em inglês
O vocabulário de Natal foi enriquecido com palavras
novas: “Fox/ show”, “yankees”, “money”, “drink”, “big”, “cocktail”, “short”,
“boy friend”, “golf”, “relax”, “whisky on the rock”. Outras palavras eram mais
usadas pela necessidade de uso constante: “blackout”, “all right”, “ok” e
“slack”.
Henrique Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário