quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Por Valério Mesquita, in Poucas e Boas

"O ex-deputado Paulinho Montenegro, da legislatura de 1987 a 1990, gostava de assediar o presidente Vivaldo Costa por alguns cargos ou gratificações para os seus afilhados políticos. Ao seu redor, Paulinho via esse ou aquele deputado ser contemplado e ele nada. Certo dia, numa reunião da Mesa, após mais uma relutância de Vivaldo, Paulinho não se conteve e perante todos, já aflito, interrogou, unindo o dedo indicador ao polegar, numa postura de súplica: “Como é Vivaldo, não vai me dar um grauzinho, não?”

(Em tempo: O 'graguzinho' que Paulinho Montenegro se referia, era mais um cargo comissionado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, seque seria eu, Fernando Caldas, o indicado. Fui, portanto, diretor de Almoxarifado e Subsecretário de Administração e Orçamentária naquela casa legislativa por indicação do deputado Paulo Montenegro).


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