segunda-feira, 20 de maio de 2024

UM POUCO DE TUDO

Admiro Drummond de Andrade

O grande Vinícius de Morais.

Hoje vivem na eternidade,

O poeta, não morre jamais.

Não uso ninguém como espelho,

Tenho minha própria poesia.

Não sigo nem o Paulo Coelho,

Sigo a minha própria fantasia.

Quero ser um pouco de tudo, de todos,

Me sinto um pouco do mundo,

Um pouco dos sábios e dos tolos,

Escrevendo um pouco de tudo...

O que pode haver em comum,

Entre eu e um outro poeta?

Na comparação não há mistério algum,

Cada um tem a sua meta...

Do tudo sou apenas um pouco,

De todos os poetas nenhum renego.

Como todos, sou um pouco de médico,

Sou também um pouco de louco.

Minha poesia é fragmentada,

Como fragmentados são os poetas,

Sou um pouco na minha longa estrada,

Esse é o desafio que me resta...

Sou um pouco de Carlos, de Paulo, de João,

Da união de muitos, nasce minha poesia,

Fala de coisa simples, das coisas desse chão,

Do sentimento e do sonho de cada dia.

Autor: Wiliam Caldas.

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