UM DECASSÍLABO SERTANEJO
Sou da terra abençoada
Que a tramela é fechadura
Que o meu doce é rapadura
Que o meu jantar é coalhada
Que cedinho vou pra feira
Comprar bode de primeira
Sou o som de Gonzagão
Sou matuto do torrão
Sou cultura verdadeira.
Marcos Calaça é poeta potiguar, natural de Pedavelino, e confrade da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel.
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