quarta-feira, 27 de março de 2013

A BUSCA PELO JESUS DA HISTÓRIA


Publicado em 23/03/2013

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CRISTO FOI BATIZADO POR JOÃO BATISTA NO RIO JORDÃO, ESCOLHEU DOZE DISCÍPULOS,
PREGOU PELA GALILEIA DURANTE MENOS DE UM ANO E FOI CRUCIFICADO. MAS ESSAS POUCAS CERTEZAS SOBRE SUA VIDA SÓ TORNAM AINDA MAIS INSTIGANTE AQUILO QUE NÃO SE SABE – E PROVAVELMENTE NUNCA SE SABERÁ – SOBRE ELE
Isabela Boscov
A fé cristã se fortaleceu no decorrer dos últimos vinte séculos não por se constituir em um impecável museu de relíquias capazes de narrar de forma coerente e incontestável a história de Jesus. A fé cristã se enriqueceu da adversidade e construiu uma vigorosa verdade teológica apesar das falhas gritantes dos registros históricos sobre o homem que mandou o apóstolo Pedro construir a sua Igreja. Sua passagem terrestre, no entanto, deitou sobre o tempo histórico marcas muito tênue. Fora os Evangelhos, textos sagrados do cristianismo, a figura de Jesus aparece citada apenas de forma cifrada ou pouco clara em obras escritas dezenas de anos depois de sua morte. Por essa razão, as raras descobertas arqueológicas que iluminam o período histórico de Jesus na Palestina são recebidas com grande curiosidade pelos estudiosos. Há dois anos, foi encontrada uma urna funerária de pedra gravada com a inscrição em aramaico “Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. Passada a excitação inicial com o que parecia ser a primeira prova não textual da existência física de Jesus, as dúvidas prevaleceram. O fato de a relíquia ter sido removida há muitos séculos da terra, só agora encontrada e não se poder precisar onde andou por tanto tempo contribuiu para que a descoberta não fosse considerada definitiva. O episódio, porém, encerra a lição de que a força da palavra de Jesus independe das provas históricas. Estas, por sua vez, continuarão a ser buscadas com afinco e precisão crescentes.
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O Natal é uma data cristã em que a tradição menos se harmoniza com a história. Jesus não nasceu no ano que dá início à sua era, mas sim algo como seis anos antes – culpa de uma confusão entre os calendários romano e cristão. O local de nascimento de Jesus também é fonte de questionamentos. Ignora-se por que seus pais, Maria e José, que moravam em Nazaré, estariam em Belém no momento do parto. A explicação tradicional, de que teriam retornado à cidade natal de José para um censo, esbarra na falta de registros de alguma grande convocação desse tipo nesses anos. Os romanos, que dominavam a região, faziam censos em seu império para recolher tributos – e a lógica sugere que eles registravam seus contribuintes nos locais em que trabalhavam e residiam. Os Evangelhos de Lucas e Mateus, com pequenas discrepâncias, fazem narração semelhante do nascimento. Até o século XVIII, não havia a preocupação de procurar fatos que comprovassem os Evangelhos. Isso mudou. Diz o teólogo espanhol Julián Carrón: “Desde o início, a Igreja Católica acreditou que os Evangelhos tivessem origem na figura histórica de Jesus, e sempre os considerou testemunhos de fatos acontecidos. Apesar disso, a partir do iluminismo alguns estudiosos começaram a achar que os Evangelhos não tinham valor histórico e que era preciso encontrar outro tipo de correspondência entre eles e os fatos”.
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Os especialistas discutem livremente a função de proselitismo dos Evangelhos. A própria narração do Natal é interpretada como sendo uma espécie de esforço de propaganda. Belém era a cidade do rei Davi, uma ótima maneira de reforçar, a posteriori, a afirmação de que Jesus era o Messias: ele seria, assim, descendente pela linha paterna de um dos fundadores do judaísmo, e teria nascido na mesma cidade que ele. A estrela de Belém, citada apenas por Mateus, é outro mistério. Nascer no leste, aparecer sobre Jerusalém e então virar-se para o sul, na direção de Belém, como descreve o evangelista, é um comportamento no mínimo estranho para uma estrela. O enigma astronômico há séculos intriga os cientistas. Uma primeira resposta foi aventada em 1604, pelo astrônomo alemão Johannes Kepler. Ao observar uma conjunção de Júpiter, Saturno e Marte, ele calculou que o fenômeno teria ocorrido também em 6 a.C. – o possível ano do nascimento de Jesus –, produzindo impressão semelhante àquela descrita por Mateus. Outros estudiosos acreditam que o evangelista ficou tão encantado com a passagem do cometa Halley, em 66 D.C., que o teria incluído em sua narrativa. E há os que acham que a estrela de Belém não passa de um símbolo, lendário do começo ao fim, da chegada de um rei. “Os astrônomos nunca vão encontrar a verdadeira estrela de Belém, porque ela é produto da nossa imaginação: é a luz que brilha sobre o Cristo criança”, diz A.N. Wilson, autor de Jesus: A Life. Atribui-se, ainda, à imaginação dos artistas (e ao euro centrismo) o aspecto físico com que Jesus passou à história. Os longos cabelos castanhos aloirados, os traços esculpidos e os olhos claros são incongruentes com o biótipo de um palestino do século I. O mais provável é que ele fosse moreno, com olhos escuros e cabelos crespos – bem diferente, portanto, não só do Jesus da iconografia, como da imagem impressa no Sudário que está exposto em Turim, na Itália.
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A busca pelo Jesus histórico – como de resto da maioria das investigações materiais da Antiguidade – produz mais dúvidas do que respostas. Nem a morte do Nazareno na cruz, uma das poucas certezas da história, deixa de suscitar interrogações. No mundo greco-romano, não havia desonra maior do que a morte sem sepultura. Um corpo exposto ao tempo, aos olhares de estranhos, às feras e às aves era um insulto público, e significava também a destruição da identidade – um fim sem epitáfio e, portanto sem posteridade, uma preocupação suprema da Antiguidade. Por isso, para acrescentar injúria à tortura, os romanos crucificavam os escravos desobedientes e os presos políticos. Mesmo após o condenado expirar, os soldados continuavam a montar guarda: baixar um morto da cruz era um privilégio que exigia súplica, influência ou propina, ou todas as três coisas. Não é de estranhar que, dentre os milhares de pessoas que se calcula terem sido crucificadas nos arredores de Jerusalém durante o domínio romano, um único esqueleto tenha sido encontrado – o de um judeu de seus 20 anos de idade chamado Yehohanan, filho de Hagkol, como consta da inscrição em seu ossuário.
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A análise da ossada de Yehohanan, localizada em 1968, revela que suas mãos não foram pregadas à cruz: provavelmente, seus braços foram amarrados à trave, enquanto seus pés foram dispostos lateralmente à viga e atravessados por trás, na altura do calcanhar, por um pino de ferro. Como o pino entortou, não foi possível despregar o pé direito de Yehohanan, e sua família teve de enterrá-lo com um pedaço da cruz preso ao osso. Na suposição de o jovem judeu preservado no ossuário servir de modelo para a morte de Jesus Cristo – e ele é o único de que se dispõe –, ele levanta duas questões relevantes. A primeira é que é, sim, possível que Jesus tenha ganhado uma sepultura, apesar de não ser esse o costume. A outra é que, se as mãos e os pés de Jesus não foram perfurados por cravos, as chagas com que ele é descrito nos Evangelhos e habitualmente representado não correspondem aos seus ferimentos reais. Essas são meras suposições, claro, e é quase certo que nunca será possível prová-las ou desaprová-las. Na tentativa de retraçar os passos de Jesus, historiadores e arqueólogos esbarram continuamente em dilemas semelhantes: as evidências concretas são ínfimas, e por isso mesmo nem se pode descartá-las, nem tomá-las como indícios seguros.
Tácito
Tácito
A procura por traços concretos da existência de Jesus é relativamente recente. Começou com os movimentos racionalistas da virada do século XVII para o XVIII, quando ganhou força a ideia de que qualquer dúvida ou mistério poderiam ser desfeitos pela ciência – e, no espírito da época, o objetivo era menos verificar a existência de Jesus e mais negá-la como um mito comparável a tantos outros presentes na Bíblia. Hoje, não há mais como pôr em disputa o fato de que Jesus existiu. Ele é citado, ainda que de passagem, por dois cronistas não cristãos do período, o judeu Josefo e o romano Tácito. As fontes mais aceitas sobre a trajetória de Jesus – os Evangelhos Sinópticos, de Mateus, Lucas e Marcos – são consistentes com o que se sabe sobre a Palestina do século I, de forma que a chance de ser fruto da imaginação de seus autores é desprezível. Muitas informações podem ser tiradas também das Cartas de Paulo (anteriores aos Evangelhos em sua forma escrita), o mais instruído dos discípulos, e de fontes não canônicas, especialmente do Evangelho de Tomé, cujo texto integral foi descoberto em 1945 e desde então vem sendo objeto de grande atenção. Ainda que os consensos sobre a trajetória de Jesus sejam frágeis, os historiadores acreditam ser fato que ele tenha sido batizado no Rio Jordão pelo profeta João Batista, que tenha escolhido doze apóstolos, que tenha pregado pela Galileia – talvez numa missão muito curta, de menos de um ano –, e que tenha sido crucificado, muito provavelmente durante uma Páscoa. Essas certezas, porém, só tornam ainda mais instigante aquilo que não se conhece sobre Jesus, e que vai do prosaico, como a sua aparência física, ao absolutamente cifrado – de que forma ele teria passado os anos de sua adolescência e juventude, sobre os quais nenhuma pista confiável sobreviveu.
Mar da Galileia
Mar da Galileia
Mesmo o local mais sagrado da religião a que Jesus deu origem, a Igreja do Santo Sepulcro – erigida sobre a caverna em que o corpo de Jesus teria sido colocado por José de Arimatéia –, não está a salvo de incertezas. A igreja foi consagrada em 335, a mando do imperador Constantino (que instaurou o cristianismo como religião oficial do Império Romano), quando uma tumba que se acredita ser a de Cristo foi descoberta sob um templo pagão. Se sua descrição e localização conferem com os Evangelhos e a crônica do período, não há, por outro lado, provas arqueológicas que confirmem ser essa a sepultura de Jesus. Muito mais tênue ainda é a ligação que se pretende estabelecer entre Jesus e a seita dos essênios, cujos célebres Manuscritos do Mar Morto foram encontrados no fim da década de 40. Praticantes de um judaísmo ascético e radical, os essênios pareciam ter, conforme os documentos que legaram, muito em comum com o pensamento de Jesus – daí a hipótese de que Cristo tenha passado a juventude com eles. A teoria tem muitos adeptos, e outros tantos detratores. Itzhak Magen e Yuval Peleg, dois arqueólogos israelenses ligados aos órgãos históricos de seu país, argumentaram que um exame mais detido das cavernas de Qumran, onde estavam os manuscritos, sugere que elas funcionavam não como um refúgio de ermitãos, mas talvez como olaria, e que os pergaminhos foram simplesmente levados da biblioteca do templo de Jerusalém para lá, para sua proteção. Não seria, portanto, um lugar de estudo onde um jovem fosse se iniciar.
Cavernas de Qumran
Cavernas de Qumran
São remotas as chances de que, algum dia, venham a surgir as evidências diretas que tanto se buscam sobre Jesus. A Palestina era uma província menor, que interessava ao Império Romano apenas na medida em que se situava entre o Egito e a Síria. Menos importância equivale a menos documentos e monumentos – a primeira dificuldade no caminho da arqueologia. O ossuário do sumo sacerdote judeu Caifás, que entregou Jesus ao governador romano Pôncio Pilatos e exigiu sua execução, é dado como genuíno. Mas só há poucas décadas se encontrou uma laje com a inscrição do nome de Pôncio Pilatos. Até autenticar-se esse fragmento de pedra, o nome do governador romano existia apenas na literatura. Escavar em Jerusalém e arredores é, além disso, uma proposição delicada. A cidade vive uma divisão conflituosa entre as três religiões para as quais é sagrada – o cristianismo, o judaísmo e o islamismo –, e expedir uma autorização é uma questão que exige sensatez política e diplomática. Em anos recentes, com o recrudescimento das hostilidades entre israelenses e palestinos, a situação se agravou: das quase cinqüenta grandes escavações em andamento em Israel, apenas quatro continuam em atividade. Não há como garantir a segurança das demais. Finalmente, a região é o paraíso dos caçadores de troféus, que retiram peças de seu contexto para vendê-las – e, assim, eliminam quase todo o seu valor científico –, e dos arqueólogos ambiciosos, que anunciam descobertas bombásticas antes que elas possam ser analisadas por seus pares. Em agosto deste ano, por exemplo, o arqueólogo britânico Shimon Gibson anunciou com grande alarde ter encontrado a suposta caverna de João Batista, localizada no que é hoje um pequeno kibutz. Há indícios de que seguidores de João, ao menos, tenham usado o local, que conta com o que se julga ser uma pia batismal por onde escorreriam o óleo e a água empregados na unção. Qualquer outra hipótese, porém – como a de que João ou mesmo Jesus tenham administrado batismos ali, conforme especula Gibson –, é prematura.
João Batista
João Batista
A fé, claro, não precisa de provas que a confirmem, ou não levaria o nome de fé. Não precisa, mas, de alguma forma, sempre as deseja. Os Evangelhos descrevem a relutância de Jesus em fazer milagres, mas deixam entrever sua visão de que, ocasionalmente, esses sinais eram necessários. Conta-se também como, após a Ressurreição, Cristo deixou que o incrédulo São Tomé tocasse suas chagas para comprovar que era ele mesmo, o Filho de Deus, quem estava ali. Desde que o cristianismo começou a se espalhar – e ele se alastrou como um rastilho de pólvora pela Palestina e logo também por todo o mundo romano em suas primeiras décadas –, começaram a surgir também as relíquias: fragmentos da Cruz Verdadeira (que, fossem todos eles autênticos, teria dimensões descomunais), ossos de santos, frascos de sangue e toda uma miríade de testemunhos físicos de que Cristo, seus apóstolos e mártires caminharam sobre a Terra, gerando um culto que poderia muito bem ser caracterizado como fetichismo ou superstição. Na Idade Média, a Igreja muitas vezes se valeu da venda de relíquias e de indulgências como fonte de renda – um comércio que, durante uma visita a Roma, horrorizou o padre Martinho Lutero e acabou servindo como um dos estopins para a Reforma Protestante. Hoje o Vaticano desencoraja esse tipo de apego, ou, quando muito, o tolera, e trata as descobertas de possíveis relíquias com o máximo de circunspecção. Mesmo assim, elas ainda pipocam.
Para os cientistas esta seria uma possibilidade da face aproximada de Jesus Cristo
Para os cientistas esta seria uma possibilidade da face aproximada de Jesus Cristo
Quando se pensa no homem que fundou a maior religião monoteísta do planeta, resistente a 2.000 anos de sismos políticos e sociais, ao crescimento de outras religiões e às cizânias em seu próprio interior, é natural imaginá-lo voltado para nós, transmitindo para as gerações vindouras sua mensagem. Esse Jesus, contudo, é o da teologia. De acordo com a historiadora Paula Fredriksen, professora de escritura da Universidade de Boston, para encontrar o Jesus histórico deve-se visualizá-lo de outra forma: de costas para nós, e voltado para os seus contemporâneos e conterrâneos. O problema imediato de Jesus era fazer-se entender por eles, e foi para pessoas como ele próprio que Cristo elaborou seu discurso, ou que os evangelistas escreveram seus relatos. É preciso, então, primeiro entender a Palestina do século I e, em seguida, contrapor a ela os relatos dos Evangelhos – um exercício que pode render frutos surpreendentes.
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Diz a máxima – quase sempre verdadeira – que quem escreve a história são os vencedores. Os Evangelhos, porém, são a mais notável exceção a essa regra. Tudo sugere que os relatos de Mateus, Lucas, Marcos e João começaram a ganhar forma na segunda metade do século I, quando o cristianismo ainda era um movimento marginal, que apenas começava a ensaiar o seu passo decisivo – o de transpor a esfera do judaísmo para conquistar os gentios e se alastrar pelo mundo romano. Os Evangelhos estão carregados de marcas dessa trajetória. Eles assinalam, por exemplo, a relutância do romano Pôncio Pilatos em aceitar as acusações do sacerdote judeu Caifás e condenar Jesus à morte. Nas menções a Pilatos que sobreviveram na crônica política da época, contudo, o governador é retratado como um oficial brutal, que se excedia no zelo com que executava prisioneiros a ponto de incomodar Roma. Esse é um dos pontos em que os estudiosos convergem: a maneira como os Evangelhos mitigam a culpa de Pilatos, transferindo-a quase toda para o clero judaico, é uma herança clara do momento que o cristianismo atravessava por volta dos anos 60 e 70, de tentar seduzir Roma e forjar laços com ela. Do ponto de vista de um historiador, portanto, até em suas omissões ou contradições os Evangelhos são um documento historiográfico riquíssimo, repleto de pistas sobre as intenções de Jesus e sobre as tensões políticas a que ele e seus seguidores estavam submetidos.  
Flavius Josefus
Flavius Josefus
Essa tática – a de estudar o que não é dito – é, segundo Paula Fredriksen, útil também no caso do historiador judeu Josefo. O mais ativo cronista da região no século I, Josefo forneceu descrições detalhadas dos acontecimentos políticos e sociais. Mas não menciona fome, impostos escorchantes, violações flagrantes da lei judaica (por parte de Herodes Antipas, rei da Galileia  ou dos oficiais romanos) nem forte presença de tropas do invasor. Não relata, enfim, turbulências além do normal. O retrato consensual que se tem da região no início do século I é o de uma terra cultivada, muito populosa – outro cronista diz que nunca se andava um dia inteiro sem atravessar uma vila, uma aldeia ou uma cidade –, e que usufruía uma convivência não exatamente harmoniosa, mas também não particularmente tensa, com o poder romano. A Galileia era já muito romanizada, mas eram os judeus, e não os romanos, que a governavam, frisa Paula Fredriksen. Ou seja, a julgar pelo que narra Josefo, é muito mais lógico que Jesus tenha feito mais oposição a preceitos judaicos do que à dominação romana – o contrário do que dizem, por exemplo, alguns teólogos ligados à Teologia da Libertação, que gostam de ver em Jesus um proto-socialista.
Palestina hoje
Palestina hoje
O irlandês radicado nos Estados Unidos John Dominic Crossan, professor de estudos bíblicos da Universidade DePaul de Chicago e talvez o mais influente estudioso da área, vai mais fundo nesse panorama da Palestina. Em O Jesus Histórico, Crossan se vale de numerosos trabalhos de colegas seus para reconstruir um retrato minucioso dessa sociedade. E duas características da Palestina – assim como de toda a bacia do Mediterrâneo – são fundamentais para entender Jesus, diz ele. A primeira delas é o código de honra e vergonha, que assegurava à força a lealdade no interior das comunidades. Nesse sistema, famílias e clãs se tornavam pequenos soberanos, com poder de vida e morte sobre seus membros – e ai de quem transgredisse suas regras. Outro traço muito típico do Mediterrâneo, aponta o historiador, é o costume do apadrinhamento: tudo nesse universo dependia de intercessão, de que se pedisse um favor e alguém o concedesse.
John Dominic Crossan
John Dominic Crossan
Para as pessoas humildes que viviam espremidas entre os sistemas de honra e apadrinhamento, imagina John Dominic Crossan, o desejo de escapar não devia ser pequeno. Mas como alguém pode se subtrair à sociedade? Os cínicos – e a palavra aqui são derivados do grego para “canino”, sem o sentido atual – filosofaram uma resposta a essa pergunta: segundo os partidários dessa espécie de contracultura da Antiguidade (que achavam que se devia “latir” contra as injustiças), a pobreza levava à liberdade, que por sua vez levava à realeza – a um homem que é senhor de si mesmo. Não se tratava apenas de teoria. Os cínicos tinham diretrizes práticas em relação à aparência (cabelo comprido, manto e pés descalços), alimentação (tirada de um alforje) e moradia (proporcionada por quem se dispusesse a dar abrigo ao rebelde itinerante). No tempo de Cristo, os cínicos eram figuras comuns, e facilmente reconhecíveis por suas vestimentas, seu cajado e suas atitudes. Não eram benquistos pelas autoridades romanas, claro, porque enchiam de ideias as classes menos favorecidas. De certa forma, Jesus se encaixaria no papel de um cínico, diz Crossan – exceto pelo fato de que ele foi bem além da proposta do movimento. Jesus não pregava a autossuficiência, como os cínicos, mas sim a mais absoluta comensalidade, sem distinções entre homens e mulheres, pobres e ricos, gentios ou judeus, poderosos ou párias. Isso não desagradaria só aos romanos. Enfureceria acima de tudo os adeptos da lei judaica, que nesse momento atravessava uma fase de sectarismo pronunciado. E, como arrisca Crossan, mais desmoralizante e subversivo do que combater uma regra é simplesmente ignorá-la.
Muito já se discutiu se Jesus estaria em continuidade com o judaísmo ou em oposição aos padrões sociais e religiosos de sua época. Mas o inglês Christopher Tuckett, professor de estudos do Novo Testamento na Universidade de Oxford, levanta um argumento forte a favor do Jesus radical: o ministério de Cristo se mostrou tão ofensivo para parte de seus contemporâneos que eles o levaram à morte pelo método mais cruel de execução já inventado. Sob essa luz, muito do que Jesus pregou ganha um novo sentido. Tome-se, por exemplo, sua condenação do divórcio. “Todo aquele que se divorciar de sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira”, diz o Evangelho de Marcos. Ora, à primeira vista essa parece ser uma posição conservadora. Mas é preciso reparar que Jesus fala que um homem que toma uma segunda esposa é um adúltero. Na lei judaica, só os homens, e não as mulheres podiam pedir o divórcio. Nivelando o direito feminino ao masculino, Jesus desfere um golpe contra o androcentrismo, um dos pilares da tradição.  
São Marcos
São Marcos
Nesse cenário, até o sacramento do batismo adquire um sentido subversivo. Na época em que Cristo viveu, o único local em que um judeu podia oferecer sacrifícios para purificar-se era o Templo de Jerusalém – caro chegar até lá, caro custear a estada e caro comprar, à entrada do templo, os animais que seriam sacrificados. Na prática, isso equivalia a excluir da redenção, por critérios econômicos, uma parcela da população. O batismo seria, assim, um atalho barato e viável para o poder divino: bastava um banho para limpar-se dos pecados – e bastava esse gesto para minar o monopólio dos sacerdotes sobre a salvação.
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Foi isso que o ministério de Jesus fez: solapar de forma sistemática a hierarquia. Quase todas as suas alusões ao Reino de Deus deixam transparecer essa preocupação. Um reino que é das crianças não seria, na Antiguidade, propriamente um reino dos inocentes – e sim daqueles sem poder nem direito de opinião ou escolha. Numa tradução mais correta do grego original, o reino dos pobres viraria o reino dos indigentes, dos indesejados. Nada fala mais alto, entretanto, que a decisão de Jesus de confiar ao seu apóstolo Pedro, e não ao seu irmão Tiago, os rumos de sua Igreja. Num ambiente regrado pelo apadrinhamento, seria natural que os familiares de Jesus se beneficiassem mais de seus dons, sua fama e seu poder crescente. Jesus, porém, preferiu quebrar a espinha aos usos e costumes de seu tempo. Seu reino, de certa forma, não estava no futuro: nesses termos, era já muito presente.
Cristo en Majestad, Fra Angelico
Por mais valioso que seja conhecê-la, a dimensão política de Jesus, entretanto, em nada ajuda a compreender a sua natureza essencial – a divina. É nesse ponto, em que fé e ciência colidem, que começam as questões verdadeiramente insolúveis. A Ressurreição é a passagem mais desafiadora dos Evangelhos para um historiador secular: ela é a chave para o reconhecimento da divindade de Jesus, mas a que menos possibilidade oferece de se encaixar numa perspectiva científica. Francis Watson, professor de exegese do Novo Testamento na Universidade de Aberdeen, na Escócia, argumenta que o problema de não ser possível provar os milagres e a ressurreição de Jesus – nem nunca ter sido possível provar fenômenos semelhantes – não é, em si só, prova em contrário de que tais fatos tenham sucedido. A questão levantada por Francis não é apenas técnica, ou um jogo de palavras. Qualquer tentativa de contar a história de Jesus pondo de lado a confissão de que ele é o Cristo – enfim, o filho de Deus e o próprio Deus – seria equivocada, diz o professor: separar Jesus, a figura histórica, de Cristo, a figura divina, significa desprezar exatamente o fator que confere a ele sua importância absoluta e insuperável. Não importa se se pensa que Jesus é o filho que integra a Santíssima Trindade, que era um profeta como qualquer outro de seu tempo ou que era meramente um lunático que se acreditava o Messias – Jesus será sempre definido como sendo o Cristo ou o não-Cristo. Será sempre definido, em suma, por uma indagação. Assim foi durante sua vida, na Galileia, quando seus próprios familiares duvidaram de sua origem divina, ou quando os aldeões que o viram expulsar os demônios do corpo de um homem o acusaram de ter esse poder por meio de Belzebu. E assim é hoje: quanto mais se tenta chegar ao Jesus “verdadeiro”, mais fé e história se entrelaçam. E mais o mistério se aprofunda. Mistério cuja chave Jesus mesmo produziu, ao afirmar: “Meu reino não é deste mundo”.
Alegrei-me na infinitude da tua essência desde o primeiro instante. Converti-me aos poucos em afeto e transbordamos juntos. Porque laço feito é laço eterno. Não há como desfazer o nó.
Wanderly Frota
Dul ♥

ALTO DO RODRIGUES 50 ANOS




Não pares: foge de ti, enquanto puderes;
Talvez um dia consigas ser o que desejas
Quando perceberes que não há maneira
De fugires de quem és… 

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]














Não pares: foge de ti, enquanto puderes;
Talvez um dia consigas ser o que desejas
Quando perceberes que não há maneira
De fugires de quem és…

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
NO DIA DO CIRCO
CIRCO MÁGICO NELSON
No início da década de 70, o senhor Nelson ao chegar em Pedro Avelino, pelas informações, foi procurar Zelito Calaça para instalar o circo. Por outro lado, a farmácia de Calaça, devido ao grande movimento de pessoas, era um ótimo lugar para fazer a propaganda em cartazes do circo. Esse circo, para a época, era muito avançado e tinha de tudo, como trapezistas, palhaços, baianas e o show principal que eram as mágicas do senhor Nelson. Este frequentava duas casas no nosso município, a de Zelito Calaça e a de José Antas.

Como mágica significa criação de ilusão por meio de truques e artifícios que confundem as pessoas, a parte circense mais importante era a ilusão de ótica, um verdadeiro olhar atento ao ilusionismo, um espetáculo que fazia a bailarina levitar. Outras mágicas do senhor Nelson: multiplicação de dinheiro, truques com manipulação de cartas e moedas, mágica do lenço, coelho saindo da cartola, desaparecimento e aparecimento de objetos pessoais de bailarinas ou do público etc.

A segunda parte do circo era composta por uma peça teatral e fazia com que o público ficasse atento para saber o suspense do fim do drama. Na década de 70 esse circo passou por grandes dificuldades pois pegou fogo em Maceió, Alagoas. O Circo Mágico Nelson esteve pela última vez no nosso município em 1990, o dono já falecido. Outro detalhe é que a primeira vez que esse circo se apresentou, um dos palhaços era Facilita, que se casou com uma
das filhas do velho Nelson.

Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
Luiz, respeita Januário!!!!! Grande e saudoso Rei do Baião. Saudades!!!!

O sanfoneiro Luiz Gonzaga ao lado de seu pai, Januário dos Santos, em sua casa na cidade de Exu, no Pernambuco, em 1972.

Luiz Gonzaga é considerado o maior nome da música popular nordestina. Na imagem podemos ver Januário com sua mítica sanfona de oito baixos, eternizada na música “Respeita Januário”: https://www.youtube.com/watch?v=9BJ15sgxP2s

Texto de @[100002516820907:2048:Diego Vieira]
Administração Imagens Históricas












O sanfoneiro Luiz Gonzaga ao lado de seu pai, Januário dos Santos, em sua casa na cidade de Exu, no Pernambuco, em 1972.

Luiz Gonzaga é considerado o maior nome da música popular nordestina. Na imagem podemos ver Januário com sua mítica sanfona de oito baixos, eternizada na música “Respeita Januário”: https://www.youtube.com/watch?v=9BJ15sgxP2s

Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas

RELÍQUIAS

Nível de lagoa baixa e pescador 
encontra canoas indígenas no RN

Embarcações foram achadas na lagoa de Extremoz, na Grande Natal. Relíquias foram encontradas pelo pescador Pedro Luiz, de 70 anos.

CANOAS INDÍGENAS FORAM ENCONTRADAS NA LAGOA DO EXTREMOZ (FOTO: CANINDÉ SANTOS)

O BAIXO NÍVEL DA LAGOA DE EXTREMOZ, NA GRANDE NATAL, AJUDOU A REVELAR RELÍQUIAS QUE RESGATAM A HISTÓRIA: SÃO TRÊS CANOAS INDÍGENAS, UMA DELAS AINDA PRESA A UMA CORRENTE. A MAIOR MEDE MAIS DE DOIS METROS DE COMPRIMENTO, SEGUNDO O PESCADOR PEDRO LUIZ DA SILVA,DE 70 ANOS, QUE ENCONTROU AS EMBARCAÇÕES NO FUNDO DA LAGOA.

"EU ENCONTREI DURANTE UMA PESCARIA. MARQUEI O LOCAL E DEPOIS VOLTAMOS PARA PEGAR", CONTOU O PESCADOR PEDRO LUIZ DA SILVA.

O PESCADOR TEM UM DOCUMENTO PARA COMPROVAR QUE JÁ ENCONTROU MUITAS PARTES DA HISTÓRIA POTIGUAR EM BAIXO D´ÁGUA. ELE SE ORGULHA DE TER DESCOBERTO OUTRAS CANOAS E ATÉ IMAGENS DE SANTOS. "EU ACHO ISSO MUITO IMPORTANTE PARA A NOSSA HISTÓRIA. AJUDA A CONTAR NOSSO COMEÇO. MAS ACHO QUE SERIA MELHOR SE AS RELÍQUIAS TIVESSEM TODAS GUARDADINHAS AQUI", DEFENDEU PEDRO.
PESCADOR ENCONTROU CANOAS E OUTROS OBJETOS ANTIGOS 
(FOTO: CANINDÉ  SANTOS)
PEDRO GARANTE QUE OUTRA CANOA INDÍGENA AINDA ESTÁ SUBMERSA NA LAGOA DE EXTREMOZ. AS QUE FORAM RETIRADAS DA REGIÃO IRÃO PASSAR POR ANÁLISES NO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN). O OBJETIVO É DESCOBRIR A IDADE DAS EMBARCAÇÕES, QUE APARENTAM SER DO SÉCULO XVI, QUANDO HÁ REGISTRO DA PRESENÇA DE JESUÍTAS PARA CATEQUIZAR OS ÍNDIOS TUPIS E PAIACUS QUE HABITAVAM A REGIÃO, CONHECIDA ANTIGAMENTE POR ALDEIA GUAJIRU, SEGUNDO OS REGISTROS HISTÓRICOS.

O FOTÓGRAFO CANINDÉ SANTOS REGISTROU TODAS AS DESCOBERTAS QUE FICARAM DURANTE SÉCULOS ESCONDIDAS PELAS ÁGUAS. PARA CANINDÉ, É UMA FORMA DE MANTER VIVA A MEMÓRIA DA CIDADE. "ISSO É IMPORTANTE PARA CONSCIENTIZAR AS PESSOAS SOBRE A HISTÓRIA DE EXTREMOZ DESDE A ÉPOCA DOS ÍNDIOS. E TAMBÉM SOBRE AS BATALHAS COM PORTUGUESES E HOLANDESES QUE AQUI ESTIVERAM", DESTACOU CANINDÉ SANTOS.

FONTE: G1 RN

Diretoria da OAB aprova projeto Presença do Juiz na Comarca


Brasília - A diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aprovou a participação da entidade no projeto "Presença do Juiz na Comarca", que tem como objetivo dar celeridade às audiências de instrução e julgamento em todo o país. O projeto será lançado pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com a OAB, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Defensoria Pública e a administração dos tribunais.
O termo de cooperação técnica do projeto será assinado no dia 29 de abril na sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - Estado que funcionará como projeto piloto -, com a presença da OAB. A decisão de participar como parceira do projeto foi tomada pela diretoria da entidade, que esteve reunida nesta terça-feira (26) sob a condução do presidente, Marcus Vinicius Furtado.
O projeto a ser assinado se desdobra numa meta principal: garantir que as audiências sejam marcadas no prazo de máximo de até 60 dias a partir da entrada do processo e a designação de audiência pelo juiz. Para garantir esse prazo, outras providências serão exigidas: realização de audiências de instrução e julgamento de segunda a sexta-feira, obrigando os juízes a estarem nas comarcas nesses dias; organização de mutirões de audiências de 1º de maio a 31 de maio deste ano, com o objetivo de pôr fim às audiências pendentes; e a antecipação de audiências que já estejam designadas.

Fonte: Boletim informativo Nacional de Direito 

segunda-feira, 25 de março de 2013


QUERO FUGIR !
Entre o silêncio e a solidão,e o Meu Sofrer !
Entre o medo e a escuridão,Eu Quero Fugir !
Minhas palavras se perderam, Minhas lágrimas secaram !
Em mim,Uma dor,Sem fim!
Que me sufocava aos poucos,E então vou passear  !.
Tem horas que falta uma razão, então vou andar a Cavalo !
Para viver,Falta uma razão,Para lutar, para sonhar ,Vou ate ao Mar !
 
Tenho todos os motivos para sorrir,Poderia fingir,Ou até mentir !
Mas falta algo em mim,Faltam as Tuas Promessas !
 
Faltam-me razões,Faltam-me sensações,Falas-Me Tu !
Às vezes sonho que posso tirar meus pés do chão ! 
Que um anjo segura minha mão ! 
 
Às vezes bate uma vontade de chorar,Cada vez que quero - Te olhar,
E não posso me aproximar !
Que distante Estas, da alegria de te ver, tenho que me calar !.
 
Sentir,O que posso sentir?
Se num segundo tudo pode acabar !
Não Não ...Vou Ter como fugir,Fugir dos meus medos !
Fugir  da alegria do teu sorriso,Fugir do teu olhar,
Queria fugir, queria -te Agarrar a Mim!
Vou Fugir ....A Pensar em Ti ...Tu sabes onde Me Encontrar
QUERO FUGIR !
"Entre o silêncio e a solidão,e o Meu Sofrer !
Entre o medo e a escuridão,Eu Quero Fugir !
Minhas palavras se perderam, Minhas lágrimas secaram !
Em mim,Uma dor,Sem fim!
Que me sufocava aos poucos,E então vou passear !.
Tem horas que falta uma razão, então vou andar a Cavalo !
Para viver,Falta uma razão,Para lutar, para sonhar ,Vou ate ao Mar !

Tenho todos os motivos para sorrir,Poderia fingir,Ou até mentir !
Mas falta algo em mim,Faltam as Tuas Promessas !

Faltam-me razões,Faltam-me sensações,Falas-Me Tu !
Às vezes sonho que posso tirar meus pés do chão !
Que um anjo segura minha mão !

Às vezes bate uma vontade de chorar,Cada vez que quero - Te olhar,
E não posso me aproximar !
Que distante Estas, da alegria de te ver, tenho que me calar !.

Sentir,O que posso sentir?
Se num segundo tudo pode acabar !
Não Não ...Vou Ter como fugir,Fugir dos meus medos !
Fugir da alegria do teu sorriso,Fugir do teu olhar,
Queria fugir, queria -te Agarrar a Mim!
Vou Fugir ....A Pensar em Ti ...Tu sabes onde Me Encontrar"

GULOSEIMAS

Me fez lembrar da minha infância! E da sua?
Me fez lembrar da minha infância! E da sua?
Postado por Fernando Caldas - Fanfa.
 
Em tempo: Fanfa, lembro que o dindim substituiu o poli (sorvete congelado no palito). Foi uma novidade. Estou com água na boca lembrando do polis, e depois do dindins, vendidos por Toinho / Pedrinho da Padaria, na feira livre em frente a merceadria de Romualdo. Abria-se um pão doce e sapecava um poli dentro. Os dentes chega rangiam. Isso bem cedinho, cinco, seis horas da manhã. Os dindins de coco queimado eram super gostosos. Saudades... Vez por outra, quando encontro de frutas, me agarro com alguns deles. 
Um forte abraço!
Ivan Pinheiro.   

Pedra do Sapo, Fernando Pedrosa-RN.

 
Julgar é fácil; ser justo é difícil!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]













Julgar é fácil; ser justo é difícil!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

domingo, 24 de março de 2013


LITERATURA

CONTOS DE IVAN PINHEIRO SÃO PUBLICADOS EM LIVRO DE EDIÇÃO NACIONAL


A 22ª edição do Livro Palavra é Arte conta com uma preciosidade: 5 contos de Ivan Pinheiro Bezerra, escritor e historiador assuense.

O Livro Palavra é Arte reúne 20 contos dos escritores brasileiros: Gilberto Martins – Campinas/SP; Norton Mendes da Costa (com dois contos) – Maceió/AL; Pedro Paulo Lupateli – Ilhéus/BA; Antônio Gomes de Lima – palmas/TO; Nelson Klafke – Porto Alegre/RS; Leila Andrade da Silva Freire – Olinda/PE; Douglas Lambert – Santarém/PA; Xaline de Mendonça – Presidente Prudente/SP; Antônio Carlos Martins – Rio Branco/AC; Amanda Silva Lemos – Aracaju/SE; Ramana Vasconcelos (com dois contos) – Salvador/BA; Francisco Spisla – Londrina/PR e Marcelo Vaz de Moura – São Paulo/SP e logicamente, o assuense Ivan Pinheiro Bezerra.

Segundo um trechinho da dedicatória do Palavra é Arte, Ivan Pinheiro Bezerra "demonstrou com seus textos uma capacidade de criação invejável. Seus escritos são marcados pelo incrível poder de nos transportar para o universo onde vivem e agem seus personagens...”. Depois desse elogio, coube ao 'nosso' Ivan Pinheiro expressar seus sentimentos frente a este reconhecimento nacional, e assim ele o fez: “É indescritível para qualquer mortal a sensação de conforto ao saber que seu trabalho foi bem avaliado por uma equipe séria e experiente, formada por pessoas que você nunca viu ou ouviu... Nem por telefone. Sou o único com cinco trabalhos publicados e a dedicatória da obra expressa, com exclusividade, a minha capacidade de criação. Levar e elevar o meu nome, da minha Cidade e do meu Estado aos mais distantes rincões deste País é uma honra”.

Geeennte, magnifico!!!!

Ahhh, apesar do talento de Ivan Pinheiro, da conquista... o Palavra é Arte não tem lançamento previsto para acontecer por estes rincões, então... não precisa de avexamento. Os admiradores da boa arte e desejosos de conhecer e adquirir os contos de Ivan Pinheiro, publicados no Palavra é Arte é só ligar ou mandar e-mail para nosso escritor e historiador assuense.

Simples, muito simples. O valor do Palavra é Arte não é nem um bicho de sete cabeça, já o talento de Ivan Pinheiro, é real.

Aaah, o e-mail para a aquisição/compra do Palavra é Arte épinheirobezerra@hotmail.com e o telefone (84) 9644.1212. Simples, já enviei o meu.

Postado Por Ana Valquíria
"A velhice é uma fase ótima da vida. Só é muito curta..."

Dom Nivaldo Monte

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...